O que torna um ser imortal
é a coragem de buscar na alma
a essência da simplicidade
Debochar da vaidade
Despachar pra longe
num belo embrulho,
o orgulho!
Valorizar amizade,
nunca desistir da eterna
busca pela humildade
Fazer rolar do cume,
o ciume
Ter para com a vida
dignidade:
por saber de sua brevidade...
Encarar de forma serena
a realidade
e enfrenta-la com seriedade
expor ideias, transmitir
sentimentos: aceitando
mudanças com naturalidade
Assim?...
Só Carlos Drummond de Andrade!!!
Leninisia Alencar
quarta-feira, 29 de maio de 2013
segunda-feira, 27 de maio de 2013
Má Dama
Não sou uma dama
Não arrumo a cama,
Não uso pijama...
E meu leite,
Sempre derrama!
Tem gente que reclama
E meu leite,
Sempre derrama!
Tem gente que reclama
Dessa minha fama
Isso só inflama,
A chama🔥
Então,
Levanto a flama
E me junto a gama
Que rola na grama.
Leninisia Alencar
Leninisia Alencar
Calafrio
Tô todo arrepiado...
Com medo de ar condicionado
No mercado, nem chego perto
da secção dos congelados,
Evitando os produtos resfriados:
Sem beber nada gelado
Tremo de pavor
ao ver um ventilador,
Quase me arrebento
fugindo do vento.
Pareço formiga Saúva
Com coisas na cabeça
me protegendo da chuva.
Por que todo esse cuidado?!
Ora, horror de ficar gripado!!!
Leninisia Alencar
Com medo de ar condicionado
No mercado, nem chego perto
da secção dos congelados,
Evitando os produtos resfriados:
Sem beber nada gelado
Tremo de pavor
ao ver um ventilador,
Quase me arrebento
fugindo do vento.
Pareço formiga Saúva
Com coisas na cabeça
me protegendo da chuva.
Por que todo esse cuidado?!
Ora, horror de ficar gripado!!!
Leninisia Alencar
Luminosidade
Hoje o Sol brilha,
Ressaltam
Formas, cores e curvas
Lá na serra,
Da pra ver a trilha
O som da vida estribilha;
Que maravilha!!!
Leninisia Alencar
Ressaltam
Formas, cores e curvas
Lá na serra,
Da pra ver a trilha
O som da vida estribilha;
Que maravilha!!!
Leninisia Alencar
sexta-feira, 24 de maio de 2013
Convite
Hoje quero rir,
Estou a fim de sair!
Quer ir?
Que tal um programa feminino?
Andar pela cidade
Bater papo, tocar sino.
Tirar fotos, contar fatos
Gargalhar em desatino.
Entrar nos bares, ver lugares
Fazer coisas de menino.
Deitar nos bancos, abraçar árvores
Tomar café em mezanino
Comentar o dia-a-dia e dizer,
Que " A única coisa a fazer
é tocar um tango argentino".
Pelas praças, pelos parques
Caminhar sem destino.
Ter um lance, há chance
de romance repentino...
Começar pela manhã;
Atravessando o vespertino.
Se não sabe, eu te ensino!
Repetimos se aprovado,
Deixamos combinado
Igual
"O Encontro Marcado
Nota; O Encontro Marcado: romance de Fernando Sabino: (1956).
"A única coisa a fazer é tocar um tango argentino"( Frase de Manoel Bandeira em
Pneumotórax: poema, Seleta em prosa e verso, Rio de Janeiro, J. Olimpio, 1976".
Estou a fim de sair!
Quer ir?
Que tal um programa feminino?
Andar pela cidade
Bater papo, tocar sino.
Tirar fotos, contar fatos
Gargalhar em desatino.
Entrar nos bares, ver lugares
Fazer coisas de menino.
Deitar nos bancos, abraçar árvores
Tomar café em mezanino
Comentar o dia-a-dia e dizer,
Que " A única coisa a fazer
é tocar um tango argentino".
Pelas praças, pelos parques
Caminhar sem destino.
Ter um lance, há chance
de romance repentino...
Começar pela manhã;
Atravessando o vespertino.
Se não sabe, eu te ensino!
Repetimos se aprovado,
Deixamos combinado
Igual
"O Encontro Marcado
de Fernando Sabino"
Leninisia Alencar
Leninisia Alencar
Nota; O Encontro Marcado: romance de Fernando Sabino: (1956).
"A única coisa a fazer é tocar um tango argentino"( Frase de Manoel Bandeira em
Pneumotórax: poema, Seleta em prosa e verso, Rio de Janeiro, J. Olimpio, 1976".
quinta-feira, 23 de maio de 2013
Nós...
Há algum tempo
Ela se foi...
Mas sempre que possível,
Nos damos um Oi!!!
Houve uma época
Que ela era só minha...
Tão pequenininha
Que gracinha
Quando o bebê
Engatinha.
Passaram-se os anos.
(...)
Que bela adolescente;
Saudável, sorridente,
Responsável, inteligente,
Uma menina boa gente!
Começava uma nova fase.
Brincadeiras como base:
Nossa comunicação...
Para se mandar mensagens,
Vieram dois personagens
Ajudar na relação.
Um era bem divertido
E o outro trapalhão.
Quanta diversão...
Mãe e filha, imagina!
Interpretando na rotina
Ela era a Quernilza
E eu a Vicentina.
(...)
Hoje adulta, bem formada,
Mulher forte, competente.
Se casou com um portuga
Mora em outro continente.
(Para minha filha Patricia com amor e carinho. Eternamente.)
Leninisia Alencar
Ela se foi...
Mas sempre que possível,
Nos damos um Oi!!!
Houve uma época
Que ela era só minha...
Tão pequenininha
Que gracinha
Quando o bebê
Engatinha.
Passaram-se os anos.
(...)
Que bela adolescente;
Saudável, sorridente,
Responsável, inteligente,
Uma menina boa gente!
Começava uma nova fase.
Brincadeiras como base:
Nossa comunicação...
Para se mandar mensagens,
Vieram dois personagens
Ajudar na relação.
Um era bem divertido
E o outro trapalhão.
Quanta diversão...
Mãe e filha, imagina!
Interpretando na rotina
Ela era a Quernilza
E eu a Vicentina.
(...)
Hoje adulta, bem formada,
Mulher forte, competente.
Se casou com um portuga
Mora em outro continente.
(Para minha filha Patricia com amor e carinho. Eternamente.)
Leninisia Alencar
terça-feira, 21 de maio de 2013
Visita influen(za)te
Ela está de partida,
Calma!
Costuma atrasar na saída:
Procura ter certeza
Se sua vítima está
Totalmente destruída.
Só põe fim à invasão
Após confirmar a figura caída.
Satisfeita com o estrago
Começa a desocupação.
Comemora seus esforços
Diante dos destroços.
Por vários dias festejou:
Comeu, bebeu, bateu,
Montou, rolou e até violentou!
Então animada,
Inicia a debandada
Pra bater em retirada.
Se sente segura
Olhando o que restou,
Da pobre criatura...
Mas cuidado!
Basta à pessoa distraída
E ela manda a recaída!
Leninisia Alencar
Calma!
Costuma atrasar na saída:
Procura ter certeza
Se sua vítima está
Totalmente destruída.
Só põe fim à invasão
Após confirmar a figura caída.
Satisfeita com o estrago
Começa a desocupação.
Comemora seus esforços
Diante dos destroços.
Por vários dias festejou:
Comeu, bebeu, bateu,
Montou, rolou e até violentou!
Então animada,
Inicia a debandada
Pra bater em retirada.
Se sente segura
Olhando o que restou,
Da pobre criatura...
Mas cuidado!
Basta à pessoa distraída
E ela manda a recaída!
Leninisia Alencar
segunda-feira, 20 de maio de 2013
Ser condicionado
Porque sentir tanta culpa?
Viver pedindo desculpa!
O que tanto dói?
Não ser um super-herói?!
Sempre insatisfeito,
Por não ser aceito.
É caso de vida ou morte,
Ter amor, dinheiro e sorte.
Há quem suporte?
Um ser tão frágil,
Com a missão de ser forte!
Desafio, provar sempre
Que é capaz.
A eterna luta pela paz...
Ser falho é a sua condição,
Sua sentença, a perfeição!
Um ser fadado à perdição...
Seu maior dever, o perdão.
A decência por ascensão,
Ser sincero de coração...
Seu direito, dizer não!
Seu dever, usar a razão!
Leninisia Alencar
Viver pedindo desculpa!
O que tanto dói?
Não ser um super-herói?!
Sempre insatisfeito,
Por não ser aceito.
É caso de vida ou morte,
Ter amor, dinheiro e sorte.
Há quem suporte?
Um ser tão frágil,
Com a missão de ser forte!
Desafio, provar sempre
Que é capaz.
A eterna luta pela paz...
Ser falho é a sua condição,
Sua sentença, a perfeição!
Um ser fadado à perdição...
Seu maior dever, o perdão.
A decência por ascensão,
Ser sincero de coração...
Seu direito, dizer não!
Seu dever, usar a razão!
Leninisia Alencar
confronto
Eu falo:
-Vai embora!
Ela diz:
-Não agora!
Eu peço:
- Sai de mim!
Ela diz:
- Não tô afim!
Eu digo:
-O que faço
contigo?
Ela diz:
- Se esforce,
- Sou o seu maior
inimigo...
Então pergunto:
O que devo fazer?
Ela responde:
- Tente me vencer!
Faço parte do seu ser
Nasci com você.
Invista mais neste texto:
Estou dentro do contexto!
Estou dentro do contexto!
Leninisia Alencar
sexta-feira, 17 de maio de 2013
Infla-má-ações
Tá tudo entupido
Não faz sentido
Esse zumbido
No ouvido
No peito há coisas estranhas
Parece haver aranhas
A garganta arranha
As articulações fazem manha
Há dor nas entranhas
Que coisa mais sem graça
Eu aqui toda fanha
Querendo mostrar raça
Mostrando minha sanha
Mostrando minha sanha
Dando uma de Graça Aranha!?
Sendo que minha aranha
Não tem mais graça
Não mais arranha
Não vai a caça
Não faz mais manha
Que desgraça tamanha!
Leninisia Alencar
(Graça Aranha, consagrado escritor brasileiro. Pertenceu a academia Brasileira de Letras,participou do movimento do Modernismo Brasileiro)
Paliativo
Quando voltei de lá
trouxe na mala um chá
O Chá de natal
Que eu tomo sempre
Que a saudade me faz mal...
Hoje olhando a embalagem
vi que já está no final!?...
Oh saudades de Portugal!
Leninisia Alencar
trouxe na mala um chá
O Chá de natal
Que eu tomo sempre
Que a saudade me faz mal...
Hoje olhando a embalagem
vi que já está no final!?...
Oh saudades de Portugal!
Leninisia Alencar
Panorama
Na visão geral,
Se destaca o hospital.
É o Hospital Geral!
Acima dele, os urubus:
Voando, pairando, planando...
Como à um balé displicente,
Fazendo ciranda
Na corrente de ar quente:
Que vem em sentido horto
Direto do aeroporto...
Leninisia Alencar
(Hospital Geral de Guarulhos: próximo ao Aeroporto Internacional de Guarulhos.)
Se destaca o hospital.
É o Hospital Geral!
Acima dele, os urubus:
Voando, pairando, planando...
Como à um balé displicente,
Fazendo ciranda
Na corrente de ar quente:
Que vem em sentido horto
Direto do aeroporto...
Leninisia Alencar
(Hospital Geral de Guarulhos: próximo ao Aeroporto Internacional de Guarulhos.)
quinta-feira, 16 de maio de 2013
Sonhos
Sonhei ganhando carinho.
No sonho, não estava sozinho.
Havia criança, visitas, família,
café e jardim:
tudo em torno de mim...
Mas igual no real da vida,
me sentia desprotegida.
De repente, perdi a criança,
se foram as visitas, acabou
a família, fiquei sem café,
sumiu o jardim...
Aí veio o vizinho,
Era hora de despertar.
E realidade me confirmou,
eu estava sozinho!
Leninisia Alencar
No sonho, não estava sozinho.
Havia criança, visitas, família,
café e jardim:
tudo em torno de mim...
Mas igual no real da vida,
me sentia desprotegida.
De repente, perdi a criança,
se foram as visitas, acabou
a família, fiquei sem café,
sumiu o jardim...
Aí veio o vizinho,
Era hora de despertar.
E realidade me confirmou,
eu estava sozinho!
Leninisia Alencar
quarta-feira, 15 de maio de 2013
Efêmero
Tudo é uma constante
Tudo é um breve instante
Nem mesmo o sonho distante
É o bastante Pra seguir sempre adiante
As mudanças,
São o restante...
Leninisia Alencarterça-feira, 14 de maio de 2013
Indesejável
Ele é o único visitante.
Quer exclusividade
Como acompanhante.
É do tipo lacaio,
Tem sorriso irônico:
De expressar antagônico.
Como quem diz:
Não adianta;
Sei que está sozinho.
Sou seu amiguinho,
Seu vizinho,
Tô sempre tão pertinho...
Ah, vamos lá.
Deixe de dedos!
Não façamos mais segredos,
Se entregue de uma vez
Para esse seu imenso medo!
Leninisia Alencar
Quer exclusividade
Como acompanhante.
É do tipo lacaio,
Tem sorriso irônico:
De expressar antagônico.
Como quem diz:
Não adianta;
Sei que está sozinho.
Sou seu amiguinho,
Seu vizinho,
Tô sempre tão pertinho...
Ah, vamos lá.
Deixe de dedos!
Não façamos mais segredos,
Se entregue de uma vez
Para esse seu imenso medo!
Leninisia Alencar
domingo, 12 de maio de 2013
Primeira vez
Criei coragem,
e fui fazer aquela viagem.
Visitei um outro mundo,
foi por um breve segundo.
Todos os seus residentes
são pessoas bem diferentes.
Muito raro, um movimento preciso.
A moeda local de maior valor, é o sorriso!
Um lugar interessante.
Qualquer um que chega,
se torna um ilustre visitante.
O meio de transporte
pra fazer locomoção,
depende de adaptação,
pra perfeita acomodação!
Uma imensa lavanderia,
uma infinidade de rouparias
e várias enfermarias.
Pessoas vestidas de branco,
em seus rostos, um olhar franco.
É um lugar imenso!
E ao adentra-lo, para o amor,
se fica propenso...
Fui recebida por Tereza.
Que me acompanhou,
tudo me mostrou,
dando explicações
com muita delicadeza.
Por todo trajeto,
tivemos a companhia
de Aparecida,
que também é uma assistida.
Sai de lá tão feliz...
Sei que em breve voltarei,
As Casas André Luiz...
Leninisia ALENCAR
e fui fazer aquela viagem.
Visitei um outro mundo,
foi por um breve segundo.
Todos os seus residentes
são pessoas bem diferentes.
Muito raro, um movimento preciso.
A moeda local de maior valor, é o sorriso!
Um lugar interessante.
Qualquer um que chega,
se torna um ilustre visitante.
O meio de transporte
pra fazer locomoção,
depende de adaptação,
pra perfeita acomodação!
Uma imensa lavanderia,
uma infinidade de rouparias
e várias enfermarias.
Pessoas vestidas de branco,
em seus rostos, um olhar franco.
É um lugar imenso!
E ao adentra-lo, para o amor,
se fica propenso...
Fui recebida por Tereza.
Que me acompanhou,
tudo me mostrou,
dando explicações
com muita delicadeza.
Por todo trajeto,
tivemos a companhia
de Aparecida,
que também é uma assistida.
Sai de lá tão feliz...
Sei que em breve voltarei,
As Casas André Luiz...
Leninisia ALENCAR
quarta-feira, 8 de maio de 2013
segunda-feira, 6 de maio de 2013
Sem rumo
Foi colocado um preço,
conclusão;
Perdi de vez o que restava
de apreço.
Foi tão forte o impacto,
que voei longe.
E esqueci pra sempre
o endereço.
Que arremesso...
Até agora não sei se subo
ou se desço?
conclusão;
Perdi de vez o que restava
de apreço.
Foi tão forte o impacto,
que voei longe.
E esqueci pra sempre
o endereço.
Que arremesso...
Até agora não sei se subo
ou se desço?
- Desta vez desapareço!!!
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