José é alegria
A todos da bom dia!
Ele nos contagia
Com a sua simpatia.
Caminha na calçada
Divagando num andar lento...
A tudo e a todos, está atento.
Como é bom encontra-lo
Receber seu sorriso
E o seu gentil cumprimento!
Com sua bengala elegante
La vai o caminhante
Parando a todo instante
Pra sorrir pro visitante.
Obrigada José
Por nos ensinar
Como é que se faz
Que somos todos capaz
De sermos felizes
E vivermos em paz...
Leninisia Alencar
(Adoro esse meu vizinho.)
segunda-feira, 29 de julho de 2013
Genuinamente Vira-Lata
Sapatilha gosta de ficar na sua,
Por isso, decidiu morar na rua.
Sapatilha não quer saber de dono.
Quando cisma, para, deita
E dorme seu tranquilo sono.
Mas apesar,
De não querer domínio.
Decidiu morar
Em frente um condomínio!
Não fica sem carinho,
Sem água e sem comida.
Mesmo tendo escolhido
Viver de forma tão atrevida;
Pode-se dizer que, é um cão
Que leva uma boa vida!
Ele é um cachorro independente.
Não lhe interessa
fazer parte de uma matilha!
Sossegado, magricela e todo preto.
Da meia volta... volta e meia...
Num vai e vem pela trilha.
Com suas patas brancas,
Parecendo estar de meias.
Assim vadeia e vagueia...
Sapatilha.
Leninisia Alencar
Por isso, decidiu morar na rua.
Sapatilha não quer saber de dono.
Quando cisma, para, deita
E dorme seu tranquilo sono.
Mas apesar,
De não querer domínio.
Decidiu morar
Em frente um condomínio!
Não fica sem carinho,
Sem água e sem comida.
Mesmo tendo escolhido
Viver de forma tão atrevida;
Pode-se dizer que, é um cão
Que leva uma boa vida!
Ele é um cachorro independente.
Não lhe interessa
fazer parte de uma matilha!
Sossegado, magricela e todo preto.
Da meia volta... volta e meia...
Num vai e vem pela trilha.
Com suas patas brancas,
Parecendo estar de meias.
Assim vadeia e vagueia...
Sapatilha.
Leninisia Alencar
quinta-feira, 25 de julho de 2013
As quatro irmãs
Uma é saudades
A outra é solidão
Uma é lembranças
E a outra, pura emoção
Uma demora
A outra chora
Uma tudo implora
E a outra, não ignora
Uma é temperamento
A outra conhecimento
Uma é sentimento
E a outra, vê o momento
Uma já está de noite
A outra entardeceu
Uma é meio-dia
E a outra amanheceu
Leninisia Alencar
A outra é solidão
Uma é lembranças
E a outra, pura emoção
Uma demora
A outra chora
Uma tudo implora
E a outra, não ignora
Uma é temperamento
A outra conhecimento
Uma é sentimento
E a outra, vê o momento
Uma já está de noite
A outra entardeceu
Uma é meio-dia
E a outra amanheceu
Leninisia Alencar
domingo, 21 de julho de 2013
No teatro
Capucino, café
Água e quindim...
E muito se fala,
De repente se cala
E escreve a ideia
Diante de mim...
Me diz sobre um curso,
Num intenso discurso
Não entendo bulufas...
Pagamos a conta,
Comemos as trufas...
Seguimos o curso,
Num novo percurso:
Iremos pra sala;
Veremos a peça
Que logo começa!
Leninisia Alencar
Água e quindim...
E muito se fala,
De repente se cala
E escreve a ideia
Diante de mim...
Me diz sobre um curso,
Num intenso discurso
Não entendo bulufas...
Pagamos a conta,
Comemos as trufas...
Seguimos o curso,
Num novo percurso:
Iremos pra sala;
Veremos a peça
Que logo começa!
Leninisia Alencar
terça-feira, 16 de julho de 2013
Não posso!
Não vou ao fundo do poço
Temo o escuro do fosso
Vai que lá não haja nenhuma poça
E ainda dou de cara com uma fossa.
Nossa!
Isso é algo nosso,
Não há quem possa.
Melhor mesmo,
É curtir uma bossa...
Leninisia Alencar
Temo o escuro do fosso
Vai que lá não haja nenhuma poça
E ainda dou de cara com uma fossa.
Nossa!
Isso é algo nosso,
Não há quem possa.
Melhor mesmo,
É curtir uma bossa...
Leninisia Alencar
quinta-feira, 11 de julho de 2013
Loba má...
Para melhor te ouvir,
Como se estivesse ao vivo;
Aparelho auditivo!
Para melhor te enxergar,
De forma normal,
Lente multifocal.
Para melhor te sorrir,
Com um sorriso legal,
Prótese dental!
Para te não te deixar,
Antirretroviral!
Para não mostrar dor,
Muito melhoral!
Para suportar a solidão,
Um bom livro à mão!
Para tornar melhor o dia-a-dia.
Sempre uma boa dose de poesia...
Como se estivesse ao vivo;
Aparelho auditivo!
Para melhor te enxergar,
De forma normal,
Lente multifocal.
Para melhor te sorrir,
Com um sorriso legal,
Prótese dental!
Para te não te deixar,
Antirretroviral!
Para não mostrar dor,
Muito melhoral!
Para suportar a solidão,
Um bom livro à mão!
Para tornar melhor o dia-a-dia.
Sempre uma boa dose de poesia...
sexta-feira, 5 de julho de 2013
Cumplicidade
Imagine alguém apaixonado...
Multiplique isso por dois...
É mais completo
Que feijão com arroz!
Viva isto intensamente
Só nunca questione
O antes, o durante e o depois!
Isto serve para Maria e José
E também para àqueles
Multiplique isso por dois...
É mais completo
Que feijão com arroz!
Viva isto intensamente
Só nunca questione
O antes, o durante e o depois!
Isto serve para Maria e José
E também para àqueles
Que no amor têm fé!
Leninisia Alencar
" Para um amigo que está perdidamente apaixonado"
Leninisia Alencar
" Para um amigo que está perdidamente apaixonado"
quarta-feira, 3 de julho de 2013
PRELÚDIO DO READAPTADO
Não mexa no que é meu!
Será que não percebeu,
Que nada aqui é seu...
Apesar das demonstrações,
Não se ofendeu? Nada lhe doeu?!
Ou ainda não entendeu,
Que aqui você não passa
De alguém que já perdeu...
Não ofereça sua ajuda,
E nem nos peça!
Porque não nos interessa:
Vais ouvir um não depressa.
Não queira ser gentil,
Com quem não lhe sorriu.
Por favor, sem bom dia;
Dispensamos sua simpatia.
Ah, e por falar em atenção,
Pros diabos com sua educação...
Ficou claro nossa recepção?!...
Compreendeu agora?...
Ou será preciso dizer:
Vai embora! Foooora!!!
Leninisia Alencar
Será que não percebeu,
Que nada aqui é seu...
Apesar das demonstrações,
Não se ofendeu? Nada lhe doeu?!
Ou ainda não entendeu,
Que aqui você não passa
De alguém que já perdeu...
Não ofereça sua ajuda,
E nem nos peça!
Porque não nos interessa:
Vais ouvir um não depressa.
Não queira ser gentil,
Com quem não lhe sorriu.
Por favor, sem bom dia;
Dispensamos sua simpatia.
Ah, e por falar em atenção,
Pros diabos com sua educação...
Ficou claro nossa recepção?!...
Compreendeu agora?...
Ou será preciso dizer:
Vai embora! Foooora!!!
Leninisia Alencar
terça-feira, 2 de julho de 2013
Fernando Pessoa
Há um tempo em que é preciso
abandonar nossas roupas usadas...
Que já têm a forma do nosso corpo...
Esquecer nossos caminhos que nos
levam sempre aos mesmos lugares...
É o tempo da travessia...
E se não ousarmos fazê-la...
Teremos ficados para sempre
À margem de nós mesmos...
FERNANDO PESSOA
abandonar nossas roupas usadas...
Que já têm a forma do nosso corpo...
Esquecer nossos caminhos que nos
levam sempre aos mesmos lugares...
É o tempo da travessia...
E se não ousarmos fazê-la...
Teremos ficados para sempre
À margem de nós mesmos...
FERNANDO PESSOA
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