Adormecer de anjo

Quando um anjo dorme
O mundo se cala,
O silêncio fala,
A paz se instala...

Quando um anjo dorme
 O seu sono  profundo,
Percebemos a fundo
O possível,
 Libertar fecundo...

Leninisia Alencar

Cristal

Soube que a moça chorou,
Viram seus olhos marejados.
Certamente houve soluços
Durante a noite em sua cama
Enquanto ela estava de bruços...

Somente uma guerreira
Pode descrever a glória
De experimentar o gosto da falha
E o sabor de uma vitória...
Pois ela vive na batalha!

Leninisia Alencar

Oficina do amor: (A participação)

Foi após as homenagens
Apresentadas no salão.
Feitas com lindas imagens
E canções como mensagens
Para a comemoração.

Nas salas, as grandes mestras
Com suas mesas postas à festa
Faziam a recepção.

Havia pai, avô e filho;
As avós, as mães, as filhas.
Um oceano de famílias
Num concentrado de atenção.

Chegara a hora da oficina
Que promovia a união.
Todos juntos e dispostos 
Pra viver essa emoção.

Era um mar de mãos distintas
A se lambuzar em tintas...
Entre a cola e o papel,
Navegava o pincel...

E quebrando-se a criar ritos
A grande onda de palitos:
Que causara a inundação,
Fazendo que cada um levasse
Sua lembrança no coração...

Leninisia Alencar

( Oficina. comemoração do dias das mães no EPG Benedito Vicente de Oliveira)

lúdico

Coloquem os bancos,
Alinhem as mesas
Refeitório na quadra?
Mas que beleza!
Um batalhão
 se movimentava
E o ambiente 
se transformava...
Parecia dia de festa.
Havia árvores e flores,
Uma casinha de doces
Bem no meio da floresta!
E foi chegando a criançada,
As professoras preparadas;
Pra emoção e alegria, 
que a surpresa prometia.
Que será que havia?
No mistério desse dia?...
É que ninguém sabia,
da visita de João e Maria!...
E deu-se início o espetáculo
A história começou:
com a famosa narrativa,
Era uma vez...
E um Bebe logo reagiu, 
fechou os olhos e dormiu!
Foi um puxa e repuxa
Quando apareceu a bruxa.
Um chorou, outro sorriu.
Gente que saiu correndo, 
Alguém tropeçou e caiu!
Era ação e reação
durante toda encenação.
Houve muita interação 
entre plateia e atores
no tempo de apresentação.
Borbulhava no salão 
uma grande agitação
que  rolava pelo chão...
Um festival de gargalhadas,
muitas caras espantadas...
...Os artistas no improviso,
disseminavam o riso!
Quando se dá o encerramento,
Os olhares sempre atentos,
cheios de contentamento
e muita curiosidade.
Se aproximam pro abraço
da fantasia com a realidade;
Eternizando o momento 
que um dia será saudade...

Leninisia Alencar

(Teatro na escola: Teatro Inovação/18/02/2014)

Carnaval do Benedito

E MUITOS VIERAM
COM SEUS ROSTOS PINTADOS
ALGUNS COM DESENHOS, 
OUTROS MAQUIADOS.
NAS CABEÇAS,
ADORNOS, PERUCAS
E CHAPÉUS ENFEITADOS.
NO QUESITO FANTASIA,
BRILHOU A CRIATIVIDADE;
UMA INCRÍVEL VARIEDADE
DO COLORIDO EM HARMONIA.
A CADA PERÍODO,
ROLAVA A MAIOR ALEGRIA.
E TODOS QUERIAM CAIR NA FOLIA...
NA QUADRA, ERA PURA ENERGIA!
A GAROTADA BRINCAVA, PULAVA,
DANÇAVA, CANTAVA E SORRIA:
AO SOM DAS MARCHINHAS
QUE DAVAM O TOQUE DA MAGIA.
TEVE CORDÃO, RODA DE MÃO,
 E TUDO AQUILO QUE AGITA
UM GRANDE BAILE DE SALÃO...
HOUVE GENTE QUE ENSAIOU
PARA UMA APRESENTAÇÃO! 
AINDA ROLOU,
UM DELICIOSO CACHORRO QUENTE 
PRA FELICIDADE DE MUITA GENTE.
FOI UMA FESTA ANIMADA,
MUITO BEM ORGANIZADA.
TODA EQUIPE DA ESCOLA,
TRABALHOU EM SINTONIA
PROFESSORES E ALUNOS 
BAILAVAM EM SINERGIA.
NINGUÉM SE IMPORTAVA COM O TEMPO
E NEM LIGAVA SE LÁ FORA CHOVIA...

Leninisia Alencar

(Carnaval EPG Benedito Vicente de Oliveira:28\02\2014)

Hora sagrada

Ora, ora,
Já são dez horas!
E eu ainda aqui!
Sendo que, 
É bem agora
O momento 
De eu ganhar
O sorriso de Ramóm
E o beijo de Davi...

Leninisia Alencar