Esta noite,
pegue uma meia
ou um sapatinho
e coloque na janela
E antes de se deitar
pense numa coisa bela
levantando os olhos para o céu
É que hoje vai passar
aquele bondoso velhinho
que chamamos de Noel
Ele gosta de dar presentes
e ver as crianças contentes;
Ainda aproveita para nos lembrar
que é hora de parabenizar:
O Moço de coração puro
que um dia nasceu aqui
só para nos ensinar
que devemos nos amar...
Sua vinda foi tão especial,
que o Seu aniversário,
nós chamamos de Natal!
Ficamos todos felizes
de poder comemorar
este dia especial
E desejar a todos,
um feliz Natal!!!
Leninisia Alencar
quarta-feira, 25 de novembro de 2015
terça-feira, 3 de novembro de 2015
O piano mágico
Dia de finados,
O lixo se acumulava na rua
Carroças e carroceiros
Vestiam as calçadas
Da cidade nua
Os entulhos espalhados
Exalavam o mal cheiro
Despertando à grande metrópole
O seu destino mais verdadeiro...
A frenética capital estava calma
Quase não havia movimento;
Dia de reflexão da alma...
Os transeuntes seguiam tranquilos
Caminhando à passo lento
E eis adiante a visão!
Um enorme portão;
O gigante alienígena
Todo verde e
Estendendo a mão
Como quem diz:
Entrem!
Cheguem mais perto
Estamos de coração aberto
Ao adentrar o ambiente
Logo se percebia
A solidão
No final de tudo,
Estavam todos tão bem
Que resolveram um a um
Cumprimentar e abraçar
O pianista Ruben
Um cubano, grande músico
E bom amigo também.
Leninisia de Alencar
( Para Rubem e Andreia: Este local e um Espaço Cultural Chamado Funarte, fica no centro de São Paulo, uma região deserta, um tanto lúgubre. A rua é tomada por moradores de rua, complicado ir até lá. Os Orixás são as obras expostas que são feitas de material reciclados, todos metalicos. Muito incrível!)
O lixo se acumulava na rua
Carroças e carroceiros
Vestiam as calçadas
Da cidade nua
Os entulhos espalhados
Exalavam o mal cheiro
Despertando à grande metrópole
O seu destino mais verdadeiro...
A frenética capital estava calma
Quase não havia movimento;
Dia de reflexão da alma...
Os transeuntes seguiam tranquilos
Caminhando à passo lento
E eis adiante a visão!
Um enorme portão;
O gigante alienígena
Todo verde e
Estendendo a mão
Como quem diz:
Entrem!
Cheguem mais perto
Estamos de coração aberto
Ao adentrar o ambiente
Logo se percebia
A solidão
Da imensa sala vazia
Mas, como por encanto
Bem ao fundo,
Em algum canto
A bela música que seduzia...
Por mais que se distanciasse
Dava pra ouvir a melodia
Era como se aquele som te chamasse
Pra que você o dançasse
Com o ritmo que envolvia
Parece que aquelas notas,
Tinham algum tipo de magia...
E não por acaso,
Que começou uma euforia;
Lá fora,
No jardim encantado
O metal foi despertado:
Dando vida aos Orixás
Que envolvidos pela canção,
Foram todos inebriados
Para dentro do salão.
Iansâ toda de vermelho
Chamou Ogum e
Começaram a bailar,
Oxossi, e Oxum de amarelo
Também quiseram dançar
Yemanjá com seu lindo tom azul,
Dançou como as águas do Mar
Rodeada de flores
Parar poder festejar
Exu e Oxumare tão reluzentes
Com suas cores vibrantes,
Chamaram a Serpente
E num passo envolvente
Foram os mais contagiantes
E depois de muito cansados,
Pegaram a Nave e os bichos
E fizeram um giro dançante
Aquele casal de manequins,
Que há muito tempo
Estavam afins
Dançaram tanto, tanto, tanto
E acabaram de vez com pranto,
Se entregaram ao louco amor
Mas, como por encanto
Bem ao fundo,
Em algum canto
A bela música que seduzia...
Por mais que se distanciasse
Dava pra ouvir a melodia
Era como se aquele som te chamasse
Pra que você o dançasse
Com o ritmo que envolvia
Parece que aquelas notas,
Tinham algum tipo de magia...
E não por acaso,
Que começou uma euforia;
Lá fora,
No jardim encantado
O metal foi despertado:
Dando vida aos Orixás
Que envolvidos pela canção,
Foram todos inebriados
Para dentro do salão.
Iansâ toda de vermelho
Chamou Ogum e
Começaram a bailar,
Oxossi, e Oxum de amarelo
Também quiseram dançar
Yemanjá com seu lindo tom azul,
Dançou como as águas do Mar
Rodeada de flores
Parar poder festejar
Exu e Oxumare tão reluzentes
Com suas cores vibrantes,
Chamaram a Serpente
E num passo envolvente
Foram os mais contagiantes
E depois de muito cansados,
Pegaram a Nave e os bichos
E fizeram um giro dançante
Aquele casal de manequins,
Que há muito tempo
Estavam afins
Dançaram tanto, tanto, tanto
E acabaram de vez com pranto,
Se entregaram ao louco amor
E foram vivê-lo lá nos confins
No final de tudo,
Estavam todos tão bem
Que resolveram um a um
Cumprimentar e abraçar
O pianista Ruben
Um cubano, grande músico
E bom amigo também.
Leninisia de Alencar
( Para Rubem e Andreia: Este local e um Espaço Cultural Chamado Funarte, fica no centro de São Paulo, uma região deserta, um tanto lúgubre. A rua é tomada por moradores de rua, complicado ir até lá. Os Orixás são as obras expostas que são feitas de material reciclados, todos metalicos. Muito incrível!)
domingo, 1 de novembro de 2015
Cintilar
Ajude-o, em seus
Primeiros passos
Ensine-o, a caminhar:
Seja o compasso
Desse passo-a-passo
E aproveite para passear
Leve-o, para brincar
E participe das Brincadeiras!
Dê boas risadas, cante Cantigas:
Primeiros passos
Ensine-o, a caminhar:
Seja o compasso
Desse passo-a-passo
E aproveite para passear
Leve-o, para brincar
E participe das Brincadeiras!
Dê boas risadas, cante Cantigas:
Daquelas, que são bem antigas
Chute uma bola, brinque de Roda,
De esconde-esconde e fale bobeiras...
Saiba, que são tantas
As estrelas, na vida
De um infante
Que só fica iluminado,
Quem se dispõem a tomar
Essa chuva cintilante.
Leninisia Alencar
(Para minha filha Patricia e meu neto Nuno Fernando)
Chute uma bola, brinque de Roda,
De esconde-esconde e fale bobeiras...
Saiba, que são tantas
As estrelas, na vida
De um infante
Que só fica iluminado,
Quem se dispõem a tomar
Essa chuva cintilante.
Leninisia Alencar
(Para minha filha Patricia e meu neto Nuno Fernando)
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