quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

As cores da amizade

Eu tenho uma amiga,
       A Branca!
Que me deu uma rosa 
       Amarela

Que coloquei no vidro
       Verde
Ela floriu e ficou
     muito bela

Destacou o
        Branco 
Das paredes
Realçou a madeira
         Parda

Perfumou todo o ambiente
Iluminou por inteiro a sala
E combinou com a cortina
          Mostarda

Fiquei encantada,
 impressionada...
Me sentindo uma 
         Felizarda

Quando ela murchou,
Ficou tão estranho
Não ver mais aquela
Cor de ouro

Botei na chaleira,
Fervi, fiz um banho
Pra ficar com o perfume
Daquele inestimável tesouro.


Leninisia Alencar

(Para minha querida amiga Silvana : Obrigado pela rosa)


domingo, 13 de dezembro de 2015

Somatória

Somos 
O que somos
E quanto mais
O formos
Melhores 
Os somos
Somando
Assim
Uma soma
Afim
Daquilo 
Que 
Denominamos
"O melhor
de mim"

Leninisia Alencar



segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

O coral e o banquete

Reuniram a criançada
Para um ensaio na arena
Nos degraus, foram sentadas
Para cantar com voz suave
Uma música serena

O professor com seu violão,
As professoras posicionadas
Passavam a coreografia
Gesticulando com as mãos

Mas de repente,
A meninada que cantava
A melódica canção
Começou a ficar dispersa
Sem prestar mais atenção:

Nas cantigas muito antigas
Somente para olhar
A estranha procissão 
Do banquete das formigas.

Começou um leva e traz,
Junto com um disse-me-disse
Que acabou com toda paz;
Bem coisas da meninice 

Ouve-se um grito:
Quiiiieeeeeeeetooos!!!
Tarde demais
A molecada só tinha olhos
Pro carregamento de insetos.


Leninisia Alencar

(Ensaio de Natal EPG Benedito Vicente de Oliveira)