A caixa de papelão
Que vira barco,
Vira avião
Que vira carro
E caminhão
Vraaaauuuuummmm
A caixa de papelão
Onde navego
Na embarcação
Levanto voo,
Saio do chão:
Usando as asas
Da imaginação...
Na caixa de papelão
Piso bem fundo,
Caio no mundo
E vou me embora
Pelo estradão:
Toco buzina
Faço barulho
Entro nas curvas
Sou eu que mando
Na direção...
A caixa de papelão
Vira uma casa,
Uma cabana,
Uma choupana
Como é bacana
Minha mansão
Eu entro nela
E não saio não!
(Para Nuno Fernando, meu neto amado)
Leninisia Alencar
sábado, 28 de maio de 2016
quinta-feira, 19 de maio de 2016
Um conto de retalhos
As fadas fizeram uma festa
Bem no meio da floresta
E todo mundo foi convidado
Chamaram todos os bichos
E os seres encantados
Queriam a presença de todos,
Que ninguém ficasse de lado!
O lobo que estava banguela,
Não queria ir assim
E com sua cara cor de flanela,
Sonhou com dentes de marfim
Mas por fim,
Acabou se conformando
Com um par de dentes branquinhos
Feitos de fitas de cetim:
Se sentiu tão bonitinho
Que até ajeitou o focinho
E se pôs bem comportado
Ao lado dos três porquinhos
Que estavam bem arrumados.
Ele ficou todo encantado
Com a capa da chapéuzinho
Que reluzia um forte brilho
Do dourado do fitilho
Colocado pela vovó
Num capricho que só.
O gato Baldio,
Que era muito vadio
Viu tudo pela janela
Logo pensou,
Ah, isso não fica assim
Acham que esqueceram de mim?
Vou mostrar do que estou afim!
Resolveu virar uma onça.
Ele lembrou de umas mulheres
Que possuem uma enorme caixa,
Uma verdadeira geringonça
E então pediu para elas
Se podia pegar uns retalhos
Para fazer umas pintas amarelas
Foi lhe dado o consentimento,
Levasse o que quisesse
Sem o menor constrangimento.
Bastou modelar em cortes,
Que já se sentiu
No reino dos mais fortes
Caprichou bem nos retoques
E todo cheio de não me toques,
Audacioso como os meninos
Virou o mais bravos dos felinos
Grrrrrrraaaauuuuummmm!
Branca de neve,
Teve seu vestido ajustado
Saiu um buchicho;
Que havia rasgos por todo lado
Dizia-se que o vestido,
Estava todo descosturado
Porque Branca de Neve,
Já não era mais assim tão leve...
"Falavam que ela,
Estava bem fofucha
De tanto comer as maças
Que eram entregues pela bruxa!
Que coisa mais louca
Cala-te boca..."
Os sete anões,
Que adoravam confusões
Foram defender a amiga
Empunharam seus martelos
E partiram atrás de uma boa briga
Entraram até nos castelos 🏰
"Usavam gorros novos e coloridos
Pois acabara o pano vermelho
E usaram-se outros tecidos"
Só acalmaram os alaridos
Quando se deram por vencidos
"Pelo cansaço é lógico!"
Pinóquio,
O boneco saltitante
Ganhou um traje
Para lá de interessante;
Usava seu lindo chapéu
De um azul da cor do céu
E todo feito de papel
Ele cantava e dançava feliz
Com o seu diferente nariz
Eita, que essa festa,
Parece que foi boa!
Teve até pato fora da lagoa!
Conta-se, que João,
Aquele, do Pé de feijão
Chegou rico e rindo a toa.
Leninisia Alencar
Bem no meio da floresta
E todo mundo foi convidado
Chamaram todos os bichos
E os seres encantados
Queriam a presença de todos,
Que ninguém ficasse de lado!
O lobo que estava banguela,
Não queria ir assim
E com sua cara cor de flanela,
Sonhou com dentes de marfim
Mas por fim,
Acabou se conformando
Com um par de dentes branquinhos
Feitos de fitas de cetim:
Se sentiu tão bonitinho
Que até ajeitou o focinho
E se pôs bem comportado
Ao lado dos três porquinhos
Que estavam bem arrumados.
Ele ficou todo encantado
Com a capa da chapéuzinho
Que reluzia um forte brilho
Do dourado do fitilho
Colocado pela vovó
Num capricho que só.
O gato Baldio,
Que era muito vadio
Viu tudo pela janela
Logo pensou,
Ah, isso não fica assim
Acham que esqueceram de mim?
Vou mostrar do que estou afim!
Resolveu virar uma onça.
Ele lembrou de umas mulheres
Que possuem uma enorme caixa,
Uma verdadeira geringonça
E então pediu para elas
Se podia pegar uns retalhos
Para fazer umas pintas amarelas
Foi lhe dado o consentimento,
Levasse o que quisesse
Sem o menor constrangimento.
Bastou modelar em cortes,
Que já se sentiu
No reino dos mais fortes
Caprichou bem nos retoques
E todo cheio de não me toques,
Audacioso como os meninos
Virou o mais bravos dos felinos
Grrrrrrraaaauuuuummmm!
Branca de neve,
Teve seu vestido ajustado
Saiu um buchicho;
Que havia rasgos por todo lado
Dizia-se que o vestido,
Estava todo descosturado
Porque Branca de Neve,
Já não era mais assim tão leve...
"Falavam que ela,
Estava bem fofucha
De tanto comer as maças
Que eram entregues pela bruxa!
Que coisa mais louca
Cala-te boca..."
Os sete anões,
Que adoravam confusões
Foram defender a amiga
Empunharam seus martelos
E partiram atrás de uma boa briga
Entraram até nos castelos 🏰
"Usavam gorros novos e coloridos
Pois acabara o pano vermelho
E usaram-se outros tecidos"
Só acalmaram os alaridos
Quando se deram por vencidos
"Pelo cansaço é lógico!"
Pinóquio,
O boneco saltitante
Ganhou um traje
Para lá de interessante;
Usava seu lindo chapéu
De um azul da cor do céu
E todo feito de papel
Ele cantava e dançava feliz
Com o seu diferente nariz
Eita, que essa festa,
Parece que foi boa!
Teve até pato fora da lagoa!
Conta-se, que João,
Aquele, do Pé de feijão
Chegou rico e rindo a toa.
Leninisia Alencar
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