Era uma dupla de pardais
numa manhã a brincar
Não sei se era um casal
mas estavam no quintal;
Pelo mato a fuçar,
pulavam pra lá e pra cá
Dançando pela grama
saltitando sem parar
Bicavam,
A florzinha amarela
Que cena mais bela...
Tudo isto eu vi
através de uma janela
Fiquei a observar
Então, eles voaram
bem rápido
quando sentiram o meu olhar
Leninisia Alencar
domingo, 22 de dezembro de 2019
sexta-feira, 6 de dezembro de 2019
A moça de amarelo
Seus cabelos pretos,
Lisos e longos
Estão sempre soltos,
Esvoaçando pelo ar
Efeito causado
Pelo seu rápido andar
Muito rápido é também
O seu jeito de falar
Tem o rosto iluminado
Lisos e longos
Estão sempre soltos,
Esvoaçando pelo ar
Efeito causado
Pelo seu rápido andar
Muito rápido é também
O seu jeito de falar
Tem o rosto iluminado
Pelo seu sorriso franco:
No desenho dos lábios rosado
Acentua o destaque do branco
Gosta de figurino preto
Com o toque do amarelo
Faz combinar com os sapatos,
E não é que fica belo!
Nos seus modos graciosos
De mulher sempre ativa
Traz a naturalidade
Que nos encanta e cativa.
Leninisia Alencar
Para nossa querida estagiária Tatiana ( a Tati)
Faz combinar com os sapatos,
E não é que fica belo!
Nos seus modos graciosos
De mulher sempre ativa
Traz a naturalidade
Que nos encanta e cativa.
Leninisia Alencar
Para nossa querida estagiária Tatiana ( a Tati)
domingo, 1 de dezembro de 2019
A espera do amanhã
Sobre inclusão
Tem gente que não anda
Tem gente que não vê
Tem gente que não fala
Tem que só foge
E gente que derruba a sala
Tem gente só chora;
Se contorce,
Se atira pelo chão
Gente muito irrequieta
Que faz birra de montão
Existe a instabilidade
Tapas, socos e chutes
Mordida e empurrão
Às vezes fica difícil
Conter a situação
Há dias que são curtos
Há dias que há surtos,
Nervosismo e comoção
Haja muito equilíbrio
Para lidar com a emoção
Alguns, nunca vão aprender
A ler e a escrever:
A interagir com o saber
Outros, nos impressionam
Com o seu desenvolver
Mas é no dia a dia
Com um olhar muito atento
Que se emprega a magia
Para esse aprendizado
Para esse acolhimento
Leninisia Alencar
sábado, 30 de novembro de 2019
O grande passo
Ela tira o sutiã
E sai com tudo balançando
Sem ao menos se importar
Com o que o povo tá falando.
Ela arranca as sandálias
E coloca o chinelo
Vai caminhando pelo mundo
Com o seu andar mais belo
Com seu largo bermudão
Desfila no corredor
Quando alguém lhe questiona
Ela diz que é o calor
Poderia até dizer
Que seria outra a causa,
Que se encontra sobre o efeito
Da bendita menopausa ...
Na verdade, na verdade
É uma outra realidade;
Isso é coisa da idade
É que ela já atingiu
Sua plena liberdade
Leninisia Alencar
E sai com tudo balançando
Sem ao menos se importar
Com o que o povo tá falando.
Ela arranca as sandálias
E coloca o chinelo
Vai caminhando pelo mundo
Com o seu andar mais belo
Com seu largo bermudão
Desfila no corredor
Quando alguém lhe questiona
Ela diz que é o calor
Poderia até dizer
Que seria outra a causa,
Que se encontra sobre o efeito
Da bendita menopausa ...
Na verdade, na verdade
É uma outra realidade;
Isso é coisa da idade
É que ela já atingiu
Sua plena liberdade
Leninisia Alencar
Castelinho do livro
Onde reina a curiosidade
Bate à porta o interesse
Pelos sonhos e pela verdade;
Por fantasia e realidade
Onde está o encantamento:
Os olhos brilham,
Bate à porta o interesse
Pelos sonhos e pela verdade;
Por fantasia e realidade
Onde está o encantamento:
Os olhos brilham,
As vozes soam
A perguntar a todo momento
Pelo real conhecimento
Onde estão as fadas,
As bruxas e os reinos
A perguntar a todo momento
Pelo real conhecimento
Onde estão as fadas,
As bruxas e os reinos
Com toda a sua magia
As florestas e os bichos,
As histórias e a poesia.
Na EPG Benedito Vicente de Oliveira
O Castelinho do livro:
A porta está sempre aberta
Ao redor, as brincadeiras
E uma garotada desperta.
Os livros apostos nas estantes
Onde as visitas são constantes
Lugar de usar a imaginação;
As florestas e os bichos,
As histórias e a poesia.
Na EPG Benedito Vicente de Oliveira
O Castelinho do livro:
A porta está sempre aberta
Ao redor, as brincadeiras
E uma garotada desperta.
Os livros apostos nas estantes
Onde as visitas são constantes
Lugar de usar a imaginação;
De buscar entretenimento,
Ler e aprender com o coração
Leninisia de Alencar
( Homenagem aos frequentadores da nossa biblioteca)
Ler e aprender com o coração
Leninisia de Alencar
( Homenagem aos frequentadores da nossa biblioteca)
quinta-feira, 21 de novembro de 2019
A árvore sonora
Uma árvore formosa
Com seu tronco, galhos e folhas
Que a noite o orvalho vinha,
Para refresca-la com suas bolhas
Também tinha muitos cachos
Carregados de florezinhas
Atraindo para si
Dezenas de abelhinhas
Ela vivia lá no canto
Tranquila, a sombrear o balanço
Proporcionando a todos
Um lugar para o descanso
Mas, um dia
Eis que chega alguém, e diz
Bem no pé de sua raiz:
Que era hora de se alegrar;
A criançada vai chegar,
Com seu tronco, galhos e folhas
Que a noite o orvalho vinha,
Para refresca-la com suas bolhas
Também tinha muitos cachos
Carregados de florezinhas
Atraindo para si
Dezenas de abelhinhas
Ela vivia lá no canto
Tranquila, a sombrear o balanço
Proporcionando a todos
Um lugar para o descanso
Mas, um dia
Eis que chega alguém, e diz
Bem no pé de sua raiz:
Que era hora de se alegrar;
A criançada vai chegar,
Com toda a sua habilidade
Para trabalhar com ela
A sustentabilidade.
Os seus galhos viraram braços,
Ocuparam-se os espaços
Quem olhava logo dizia:
Para trabalhar com ela
A sustentabilidade.
Os seus galhos viraram braços,
Ocuparam-se os espaços
Quem olhava logo dizia:
Eis o recanto da alegria;
Vamos fazer um som legal,
Um batuque que eu adoro!
Pois transformaram a bela árvore
Num lindo parque sonoro!
Leninisia Alencar
Num lindo parque sonoro!
Leninisia Alencar
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