Queria ser como a Lua
Que uma vez por mês,
Tem uma fase nova
E por isso sempre se renova
Sempre admirada por toda a gente
Pois seja lá qual for a estação,
Fica tranquila no seu quarto crescente
Independente da situação.
Encanta a todos feito sereia
Nunca chamada de feia,
Mesmo estando redonda
E completamente cheia
E quando fica minguante,
Desperta os olhares,
Sendo ainda eleita
Como linda e elegante!
Leninisia Alencar
terça-feira, 17 de setembro de 2013
quinta-feira, 12 de setembro de 2013
O Provedor
Há um olhar perscrutador,
Parece observar o mundo
Sob o aspecto da dor.
Num rosto a sobriedade,
Traz o impulso do labor.
Na expressão de seriedade,
Mostra um real valor.
Ao seu lado a natividade,
Que num todo é só amor...
A exata divisão.
O dedo com a indicação:
Ressaltando o pão.
No quadro tudo é belo;
As formas e as cores se fundem,
Entre si há um elo.
E no colorido da tela
Se forma a imagem bela.
Tudo isso floresce
No aconchego do ninho
Sobre o cálice de vinho!
Leninisia Alencar
Parece observar o mundo
Sob o aspecto da dor.
Num rosto a sobriedade,
Traz o impulso do labor.
Na expressão de seriedade,
Mostra um real valor.
Ao seu lado a natividade,
Que num todo é só amor...
A exata divisão.
O dedo com a indicação:
Ressaltando o pão.
No quadro tudo é belo;
As formas e as cores se fundem,
Entre si há um elo.
E no colorido da tela
Se forma a imagem bela.
Tudo isso floresce
No aconchego do ninho
Sobre o cálice de vinho!
Leninisia Alencar
segunda-feira, 2 de setembro de 2013
Contradição
Nas veias solidão escorre
O peito de saudade morre
A ordem é ser valente!
À um ser tão impotente:
Que sangra entre lágrimas
E se fingi de contente
Prisioneiro do passado
Tenta em vão o presente
Na imensidão desse túnel escuro
Perdido a imaginar um futuro
Diante de tudo que sente...
Leninisia Alencar
O peito de saudade morre
A ordem é ser valente!
À um ser tão impotente:
Que sangra entre lágrimas
E se fingi de contente
Prisioneiro do passado
Tenta em vão o presente
Na imensidão desse túnel escuro
Perdido a imaginar um futuro
Diante de tudo que sente...
Leninisia Alencar
Assinar:
Comentários (Atom)