Sempre agachado,
de costas pro concreto
Seu olhar sem direção
num semblante discreto
Divaga em pensamentos,
desafiando todos os medos
imaginando de que forma
revelaria o seus segredos...
Perdido a imaginar
um sonho que não o iluda;
no som de um silêncio
que torna a sua voz muda...
Com tanta solidão,
busca equilibrar a mente
procurando desfrutar
de todo o verde à sua frente...
Será realmente tudo isso?
Ou seria ele um ser bizarro?
Ou simplesmente só estaria ali
pra fumar em paz o seu cigarro?...
Leninisia Alencar
sábado, 25 de janeiro de 2014
Estrela de janeiro
Alta, branca,
majestosa e imponente;
Traz em si o mágico néctar
que sacia a toda gente.
Mas ultimamente,
têm sido observada
"mais do que o normal"
por todos os presentes!
São olhares intrigantes
que a vigiam por instantes.
Vieram pessoas,
especialmente só pra vê-la:
Criaram todo um ambiente
na intenção de atendê-la.
Eles a examinam, a rodeiam,
a cercam feito um muro-
O motivo de tudo isto?
Ela deu um enorme furo!
Não sei se ela está bem,
não sei se ficou mágoa...
Porque tanta importância?!
Ora, ela é a nossa caixa de água!!!
Leninisia Alencar
majestosa e imponente;
Traz em si o mágico néctar
que sacia a toda gente.
Mas ultimamente,
têm sido observada
"mais do que o normal"
por todos os presentes!
São olhares intrigantes
que a vigiam por instantes.
Vieram pessoas,
especialmente só pra vê-la:
Criaram todo um ambiente
na intenção de atendê-la.
Eles a examinam, a rodeiam,
a cercam feito um muro-
O motivo de tudo isto?
Ela deu um enorme furo!
Não sei se ela está bem,
não sei se ficou mágoa...
Porque tanta importância?!
Ora, ela é a nossa caixa de água!!!
Leninisia Alencar
quinta-feira, 16 de janeiro de 2014
De ponto a ponto nasce um conto
O remendo da emenda
Que remenda
A tremenda renda
Que se tornou o forte tecido
Depois de envelhecido:
Diz à costura
Que distenda ou se renda!
Fecha aqui, cerzi ali.
Troca a agulha, enfia a linha,
Rebobina!
E a pobre velha cortina
Ao se ver cheia de trilhos
Se lamenta murmurando:
-Nossa!!!
Me fizeram tantas pensas
Que mais pareço um espartilho...
-Eu que fui tão bela
Esvoaçava na janela
Tenho o direito de dizer, não!
Está mais do que na hora
De eu virar pano de chão!!!
Leninisia Alencar
( concerto das cortinas da escola. EPG Benedito Vicente de Oliveira)
Que remenda
A tremenda renda
Que se tornou o forte tecido
Depois de envelhecido:
Diz à costura
Que distenda ou se renda!
Fecha aqui, cerzi ali.
Troca a agulha, enfia a linha,
Rebobina!
E a pobre velha cortina
Ao se ver cheia de trilhos
Se lamenta murmurando:
-Nossa!!!
Me fizeram tantas pensas
Que mais pareço um espartilho...
-Eu que fui tão bela
Esvoaçava na janela
Tenho o direito de dizer, não!
Está mais do que na hora
De eu virar pano de chão!!!
Leninisia Alencar
( concerto das cortinas da escola. EPG Benedito Vicente de Oliveira)
sábado, 4 de janeiro de 2014
Prisioneiro
Pensamento invasor
Que insiste em me torturar
Se apossa da minha mente
Sem me dar chance de escapar
Pensamento indecente
Que adentra às ideias
Faz volúpias na cabeça
Desse pobre padecente
Pensamento ditador
Que acua sem dar tréguas
Perseguindo a muitas léguas
Um indefeso sofredor
Pensamento impostor
Que controla toda sorte
Dizem, que tu não libertas
Nem mesmo após a morte
Leninisia Alencar
Que insiste em me torturar
Se apossa da minha mente
Sem me dar chance de escapar
Pensamento indecente
Que adentra às ideias
Faz volúpias na cabeça
Desse pobre padecente
Pensamento ditador
Que acua sem dar tréguas
Perseguindo a muitas léguas
Um indefeso sofredor
Pensamento impostor
Que controla toda sorte
Dizem, que tu não libertas
Nem mesmo após a morte
Leninisia Alencar
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