É tanta gente que chora,
Que quer ir embora,
Que quer ver sua mãe
Exatamente agora!
E por colo implora!
Ai! Minha Nossa Senhora!...
É um canto de choro,
Chora o branco, chora o negro,
Chora o mulato e chora olouro.
Um uníssono de ais
Que mais lembra um coro...
Choram tanto, de fazer dó
Choram juntos, choram só
Basta o primeiro soluço
E da-se o efeito dominó//////
Tem gente que se rebela;
Soltam gritos por tabela.
E numa manhã tão bela:
De mãos dadas,
Choram Hilary e Isabella
Na hora da refeição,
A maioria diz não!
Uns comem só um pouquinho,
São tão pequenininhos
Parecem até passarinhos.
Por um outro lado,
Existe gente que se farta
Se agarra no prato
E devora feito uma lagarta.
São olhinhos vermelhos,
Muitas lágrimas
Entre alguns sorrisos:
Andares tropeços
Com passos indecisos...
Se alguém chega mais perto
Logo querem abraçar,
Se entregam e adormecem
Com uma canção de ninar..,
Leninisia Alencar
(Assim acontece nos primeiros dias do Berçário e maternal na E.P.G Benedito Vicente de Oliveira)
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