sábado, 22 de novembro de 2014

Incógnita

Um ser sem perfil,
 Vela sem pavio,
Um não sem til
Que mentiu
Que não viu,
Que não sentiu
O poço vazio,
O leito sem rio,
O inverno sem frio
E o sol arredio...
Que não deu um pio
Quando ouviu
O assovio 
Do vento vadio
A fazer rodopio
No terreno baldio
Em pleno tempo estio
Há estar por um fio.
Então fingiu
Que ajuda pediu
Depois fugiu
E pra sempre sumiu!


Leninisia Alencar


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