domingo, 16 de agosto de 2015

Grisalhando

A mulher do saco,
Escondia seus medos
E tinha  segredos
Ela mexia seus dedos
Fazendo muitos sacos
Pra guardar os brinquedos

Ela fazia sacolas
Para toda a escola
Para enchê-las de bolas,
Para por  bambolês,
Para carregar livros:
Que contavam histórias
Até de mortos e vivos;
Que continham emoção
E muita assombração!


Leninisia de Alencar


(Para minha amiga Angêla Maria que me chama de "A véia do saco"

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