Dois pés vermelhinhos
De passos curtinhos
Tentam ser rapidinhos.
Cisca daqui, cisca dali
Sem saber pra onde ir
Procurando alguma coisa
Que alguém deixou cair.
Todo um movimento
Em prol de alimento.
Solitária, sob os pés
Da multidão
Ela vai pelo chão
Que fica entre os trilhos
Dentro da estação.
Desafia o gigante
Até o último instante.
E ei-lo se aproximando,
Sobre a linha deslizando
O Ciclope colossal,
Todo metálico e formal
Com sua enorme face azul...
Impressiona com seu porte.
Ao tentar toca-la surpreende-se,
Com o estratégico alçar
Do seu voo rumo à norte!
Leninisia Alencar
( Metrô Tiete, 28/12/2013: 13hs)
terça-feira, 31 de dezembro de 2013
sexta-feira, 27 de dezembro de 2013
O homem de verde
Na cintura um facão,
Dança a pá, dança a enxada
No controle de suas mãos
Desferindo vários golpes
Pra na terra abrir os vãos
Joga pedra sobre a vala
No despejar, o som que fala
É o seu corpo que se inclina
O suor que lhe resvala;
Em sua pele brota a mina
O pano sobre a cabeça
Mantém seu rosto encoberto
Suportando um calor,
Semelhante à deserto
E é assim...
Na labuta do dia inteiro
Que trabalha o jardineiro
Preparando um jardim...
Leninisia Alencar
Dança a pá, dança a enxada
No controle de suas mãos
Desferindo vários golpes
Pra na terra abrir os vãos
Joga pedra sobre a vala
No despejar, o som que fala
É o seu corpo que se inclina
O suor que lhe resvala;
Em sua pele brota a mina
O pano sobre a cabeça
Mantém seu rosto encoberto
Suportando um calor,
Semelhante à deserto
E é assim...
Na labuta do dia inteiro
Que trabalha o jardineiro
Preparando um jardim...
Leninisia Alencar
quarta-feira, 25 de dezembro de 2013
Resoluto
Nunca mais, voltei a ser,
Àquilo que eu não era...
Aquele velho inimigo,
Dissolveu-se em sua própria esfera!
Agora trago em meu ser
O que realmente sou.
Depois que encontrei comigo,
Passei a me chamar de amigo.
Quando assumi o meu eu,
Chegou a força e a coragem
Mostrando minha real imagem.
Confesso que doeu...
Que choque ao olhar pra mim!
Não sei do que estava diante;
Se era o início ou se era o fim
De um andrajo tão errante...
Nenhuma moral,
Tudo ia mal!
A inútil fantasia
Depois do carnaval...
Mas depois fiquei feliz.
Com a razão fiz amizade,
Conheci a liberdade,
Não assino mais com giz!
O sonho voltou pra casa.
A imaginação criou asas,
A razão fez moradia
Aonde a aflição instalou-se um dia!
Leninisia Alencar
Àquilo que eu não era...
Aquele velho inimigo,
Dissolveu-se em sua própria esfera!
Agora trago em meu ser
O que realmente sou.
Depois que encontrei comigo,
Passei a me chamar de amigo.
Quando assumi o meu eu,
Chegou a força e a coragem
Mostrando minha real imagem.
Confesso que doeu...
Que choque ao olhar pra mim!
Não sei do que estava diante;
Se era o início ou se era o fim
De um andrajo tão errante...
Nenhuma moral,
Tudo ia mal!
A inútil fantasia
Depois do carnaval...
Mas depois fiquei feliz.
Com a razão fiz amizade,
Conheci a liberdade,
Não assino mais com giz!
O sonho voltou pra casa.
A imaginação criou asas,
A razão fez moradia
Aonde a aflição instalou-se um dia!
Leninisia Alencar
Tim-Tim
E assim
Vou meditando
E assim
O tempo passa...
Minha mente se disfarça
De toda a sua farsa,
Das ideias esgarças
Que voejam como garças
Sob as nuvens esparsas...
E começo a achar graça
Da dança dentro da taça:
O borbulhar do champanhe
E o sobe e desce
Vou meditando
E assim
O tempo passa...
Minha mente se disfarça
De toda a sua farsa,
Das ideias esgarças
Que voejam como garças
Sob as nuvens esparsas...
E começo a achar graça
Da dança dentro da taça:
O borbulhar do champanhe
E o sobe e desce
Das uvas passas...
Leninisia Alencar
Leninisia Alencar
Mar do Brasil
"Ó mar salgado,
Quanto do teu sal
São lágrimas" Minhas!
Que choro de saudades,
De alguém que está em Portugal...
"Valeu a pena?
Tudo vale a pena"
Se está feliz a minha pequena!
Leninisia Alencar
(Ó mar salgado,Quanto do teu sal são lágrimas de Portugal,
Valeu a pena?, Tudo vale a pena se a alma não é pequena:)
Frases do poema Mar Português de Fernando Pessoa
Quanto do teu sal
São lágrimas" Minhas!
Que choro de saudades,
De alguém que está em Portugal...
"Valeu a pena?
Tudo vale a pena"
Se está feliz a minha pequena!
Leninisia Alencar
(Ó mar salgado,Quanto do teu sal são lágrimas de Portugal,
Valeu a pena?, Tudo vale a pena se a alma não é pequena:)
Frases do poema Mar Português de Fernando Pessoa
sábado, 21 de dezembro de 2013
A celebridade
Saiu bem cedo,
Pra fazer seu costumeiro
Itinerário.
Chegou bem antes
Do seu horário;
Foi vestir a vermelha roupa
E preparar uma voz rouca.
Sua presença, a mais esperada
A alegria da criançada.
Da festa se fez dono,
Lhe prepararam até um trono!
Entre sorrisos e olhares contentes,
Foi beijado e abraçado,
Agradecia bem humorado
Distribuindo os presentes...
Simbolizava a Felicidade,
O Amor, o Sonho, a Esperança
E a Amizade.
Com o seu Ho!, Ho!, Ho!
Fez sorrir gente de toda idade.
Ele era o centro das atenções,
Emocionou os corações:
Com sua calma e naturalidade
Nos transportou para muito,
Mas muito além da realidade...
Todos queriam estar ao seu lado
Para assim ser fotografado
E no Futuro isto ser lembrado
O breve Presente
Que um dia será Passado...
Leninia Alencar
( Homenagem ao professor José Tadeu Sanches da E.P.G Benedito Vicente de Oliveira que se vestiu de Papai Noel e fez a alegria geral da galera)
Pra fazer seu costumeiro
Itinerário.
Chegou bem antes
Do seu horário;
Foi vestir a vermelha roupa
E preparar uma voz rouca.
Sua presença, a mais esperada
A alegria da criançada.
Da festa se fez dono,
Lhe prepararam até um trono!
Entre sorrisos e olhares contentes,
Foi beijado e abraçado,
Agradecia bem humorado
Distribuindo os presentes...
Simbolizava a Felicidade,
O Amor, o Sonho, a Esperança
E a Amizade.
Com o seu Ho!, Ho!, Ho!
Fez sorrir gente de toda idade.
Ele era o centro das atenções,
Emocionou os corações:
Com sua calma e naturalidade
Nos transportou para muito,
Mas muito além da realidade...
Todos queriam estar ao seu lado
Para assim ser fotografado
E no Futuro isto ser lembrado
O breve Presente
Que um dia será Passado...
Leninia Alencar
( Homenagem ao professor José Tadeu Sanches da E.P.G Benedito Vicente de Oliveira que se vestiu de Papai Noel e fez a alegria geral da galera)
domingo, 1 de dezembro de 2013
Um estranho na sala
Durante toda viagem
Ele permaneceu em silêncio
Mas na chegada,
Ou melhor, logo na entrada
A coisa mudou de figura,
Alguém ouviu um rosnado
E assim foi descoberto
A estranha criatura...
Percebida a sua presença
Pensou-se logo numa vassoura
Devido ao enorme susto
E escândalo da professora
Toda escola comentava
De maneira intrigante
Como era possível
Receber tal visitante
Não foi difícil encontrar um abrigo;
Afinal, ele era um presente para um amigo!
-"Veio dentro de uma mochila escondido
Pra fechar um combinado como haviam prometido"
Feita a ocorrência, acalmado os dissabores
"Agora já alimentado ele dormia sossegado
Em cima das caixas do material dourado":
Sem ligar para as conversas :
Ele permaneceu em silêncio
Mas na chegada,
Ou melhor, logo na entrada
A coisa mudou de figura,
Alguém ouviu um rosnado
E assim foi descoberto
A estranha criatura...
Percebida a sua presença
Pensou-se logo numa vassoura
Devido ao enorme susto
E escândalo da professora
Toda escola comentava
De maneira intrigante
Como era possível
Receber tal visitante
Não foi difícil encontrar um abrigo;
Afinal, ele era um presente para um amigo!
-"Veio dentro de uma mochila escondido
Pra fechar um combinado como haviam prometido"
Feita a ocorrência, acalmado os dissabores
"Agora já alimentado ele dormia sossegado
Em cima das caixas do material dourado":
Sem ligar para as conversas :
na sala dos professores
No final do período,
Passado à confusão
Fora levado de volta pra casa
Numa caixa de papelão...
Leninisia Alencar
(27/11/2013 O aluno Daniel levou um gato na mochila para presentear um amigo: ambos têm 5 anos)
No final do período,
Passado à confusão
Fora levado de volta pra casa
Numa caixa de papelão...
Leninisia Alencar
(27/11/2013 O aluno Daniel levou um gato na mochila para presentear um amigo: ambos têm 5 anos)
Ana...
Tenho um anjo como amigo
Ele sempre conversa comigo
Certa vez ele me contou
Que muito chorou:
Pois transaram seus cabelos
E ele não gostou
E apesar de implorar
Ninguém ligou...
Quem transara os seus cabelos
Foi a sua mãe que é muito bela
Ela só os prendeu, porque
Não são lisos feito os dela...
Eu disse para o anjo amigo:
-Que os anjos têm cabelos
Cacheados e dourados
Iguaizinhos aos seus:
É um presente de Deus;
São seres queridos e amados
E que ninguém deve perder o sorriso
Só por não ter o cabelo liso!
Leninisia Alencar
(Ana têm 5 anos, e é meu anjo amigo: adoro seus cabelos crespos!)
Ele sempre conversa comigo
Certa vez ele me contou
Que muito chorou:
Pois transaram seus cabelos
E ele não gostou
E apesar de implorar
Ninguém ligou...
Quem transara os seus cabelos
Foi a sua mãe que é muito bela
Ela só os prendeu, porque
Não são lisos feito os dela...
Eu disse para o anjo amigo:
-Que os anjos têm cabelos
Cacheados e dourados
Iguaizinhos aos seus:
É um presente de Deus;
São seres queridos e amados
E que ninguém deve perder o sorriso
Só por não ter o cabelo liso!
Leninisia Alencar
(Ana têm 5 anos, e é meu anjo amigo: adoro seus cabelos crespos!)
A moça de bolinha
A moça de bolinha
Foi montar o palco pra festa
E pra isto trabalhou
Desde a manhã até à tardinha;
Tinha duas ajudantes:
Para dar uma mãozinha
Amarrou muitos barbantes
Costurava com a linha
Arrastou ferro velho,
Era demais a sua performance,
Ela se agarrou no poste,
Colocou todos enfeites
Deixou tudo tão bonito
Pra poder no outro dia
Comandar todo agito!
E assim foi feito
Porque assim estava escrito!
Um fato incrível aconteceu,
Coisa de tirar o chapéu
Quando sentou para comer
Alguém roubou o seu pastel!!!
Leninisia Alencar
(Aí Cris, você não achou que esta parte ia passar em branco?!
Foi montar o palco pra festa
E pra isto trabalhou
Desde a manhã até à tardinha;
Tinha duas ajudantes:
Para dar uma mãozinha
Amarrou muitos barbantes
Costurava com a linha
Arrastou ferro velho,
Pedaços de pau, carregou tijolos,
Baldes de pedras e areia
Tanto esforço fez suar
Seus cabelos de sereia...
Seus cabelos de sereia...
Era demais a sua performance,
Ela se agarrou no poste,
E cruzou as pernas
Como a dançar no Pole dance!
Como a dançar no Pole dance!
Colocou todos enfeites
Deixou tudo tão bonito
Pra poder no outro dia
Comandar todo agito!
E assim foi feito
Porque assim estava escrito!
Um fato incrível aconteceu,
Coisa de tirar o chapéu
Quando sentou para comer
Alguém roubou o seu pastel!!!
Leninisia Alencar
(Aí Cris, você não achou que esta parte ia passar em branco?!
Para Cristiane Furini nossa coordenadora)
Assinar:
Comentários (Atom)