Nunca mais, voltei a ser,
Àquilo que eu não era...
Aquele velho inimigo,
Dissolveu-se em sua própria esfera!
Agora trago em meu ser
O que realmente sou.
Depois que encontrei comigo,
Passei a me chamar de amigo.
Quando assumi o meu eu,
Chegou a força e a coragem
Mostrando minha real imagem.
Confesso que doeu...
Que choque ao olhar pra mim!
Não sei do que estava diante;
Se era o início ou se era o fim
De um andrajo tão errante...
Nenhuma moral,
Tudo ia mal!
A inútil fantasia
Depois do carnaval...
Mas depois fiquei feliz.
Com a razão fiz amizade,
Conheci a liberdade,
Não assino mais com giz!
O sonho voltou pra casa.
A imaginação criou asas,
A razão fez moradia
Aonde a aflição instalou-se um dia!
Leninisia Alencar
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