Na cintura um facão,
Dança a pá, dança a enxada
No controle de suas mãos
Desferindo vários golpes
Pra na terra abrir os vãos
Joga pedra sobre a vala
No despejar, o som que fala
É o seu corpo que se inclina
O suor que lhe resvala;
Em sua pele brota a mina
O pano sobre a cabeça
Mantém seu rosto encoberto
Suportando um calor,
Semelhante à deserto
E é assim...
Na labuta do dia inteiro
Que trabalha o jardineiro
Preparando um jardim...
Leninisia Alencar
Nenhum comentário:
Postar um comentário