Na minha cama,
pode não ter passado bons homens:
Mas, os melhores livros,
ah, estes com certeza!
Sempre, lá estiveram.
E por Lá se mantiveram;
sempre bem recebidos
quando vieram.
Dei toda a minha atenção
para tudo o que me disseram.
Só não dá para explicar
e
muito menos contar
o que tudo
e todos eles
comigo fizeram.
E ainda são muito bem-vindos
todos que a mim vem,
pois sabem com certeza,
como os recebo bem.
Mas é óbvio, dependendo do que
contem ou contêm.
Não importa se são fatos
ou história de anteontem
ou de outrem.
São sempre desejados,
esperados e muito amados.
Sufocados e até muitas vezes
despedaçados,
tal é o impacto do envolvimento
e a dimensão
do encontro,
dos então enamorados.
Sim. Porque na maioria dos casos,
me apaixono perdidamente.
Mas a nenhum sou fiel,
infelizmente...
Ou estou com um e,
em outro pensando
ou estou com outro e,
de um lembrando.
Com um abraçado e,
pra outro olhando.
E quem será o próximo?
Já imaginando.
E para este,
já me preparando.
Há sempre um deles comigo,
hora companheiro, hora parceiro,
hora conselheiro e por que não,
um bom amigo?
Sim meu caro, amigo!
O que?
Quer que eu vá mais além?
Repartir, relatar.
Em detalhes contar
e também explicar?
Se já lá no início
lhe falei do perigo
de não poder falar
Basta só me lembrar!
Ah por favor!
Pare com esse terror,
chega de me atentar!
Eu já fiz juramento,
basta deste tormento,
até em pensamento
eu quero me calar...
Sei do que sou capaz
se o verbo rasgar.
É uma palavra,
e não vou mais parar.
Tens que estar preparado
pro que vais escutar.
E se ficares chocado
não adianta rezar.
Porque esse meu lado
não dá para controlar.
São lembranças constantes,
viagens alucinantes,
noites de luxúria
e momentos inebriantes.
Romances picantes,
olhares provocantes,
Beijos chocantes
sensualidades radiantes,
Encontros marcantes
histórias apaixonantes
de entregas delirantes...
Perguntas e respostas tão intrigantes.
Informações importantes,
Atos e fatos tão impressionantes.
Confissões, declarações,
segredos valiosos
qual diamantes.
Que só podem ser vividos,
pelos mais ousados amantes.
Nossa! Meu Caro,
ainda assim
quer que eu siga adiante?
Bem...
Se é isto o que desejas,
não serei eu, arrogante.
Em versos e prosas
e sem fazer glosas narrarei.
Tudo tudo, não direi, e nem poderei.
Mas boa parte, contarei.
E então, pronto pra ouvires?
Fico a dever na eloquência,
será tumultuada a sequência!
Começo revelando um mistério...
Sou enfeitiçada pelo " Aurélio"!
E seguimos adiante
abrindo uma homenagem
ao imortal Miguel de Cervantes.
Saindo a cavalgar com o cavaleiro errante.
E quem não se desmancha,
por Dom Quixote de La Mancha?
E imagina ter por herança
a fidelidade de Sancho Pança
Onde estive e voltar espero,
na incrível Ilíada de Homero.
Também sonhei com ideia,
de me perder pelo mar e
poder me aventurar com
Ulisses na Odisseia...
O que?
Eu não teria paciência?
Logo eu!
Que vivi todas AS PRIMAVERAS,
Com Casimiro de Abreu.
Mas que ideia!
É porque não sabes,
o tempo que passei
com O ATHENEU
de Raul Pompéia!
Gostei muitíssimo
de estar com Erico Verissimo.
Conheci tanta gente
fui pra vários lugares e
vivi a incrível experiência
do Incidente em Antares...
E muito me contento
mesmo por tão breve momento,
ter viajado na saga de
O Tempo e o Vento.
E que mulher negaria abrigo
a Um Certo Capitão Rodrigo?
Entrei em total desatino
ao acompanhar em Minas Gerais.
O Grande Mentecapto
de Fernando Sabino.
E esse, mesmo não estando sozinho,
estava a olhar
A Mulher do vizinho...
E sentiu-se realizado
depois de concluir
O Encontro marcado.
Mas não conto,
nenhum dos meus atos,
De quando estive
com Gregório de Matos!
Não farei piadas
com suas Poesias Selecionadas.
Que postura tão ousada
diante de uma sociedade,
tão manipulada...
Na verdade eu o achei
de algum modo eterno
quando o encontrei
com Ana Maria Mirada
em O Boca do Inferno.
Mas se tratando do Barroco,
é normal que qualquer um
sinta-se um tanto louco,
trazendo em si certa dose
de santo do pau-oco.
Cai como que de rasteira,
quando fiquei cara a cara
com os Sermões de Antonio Vieira.
Um eloquente sobremaneira...
Depois resumi, que
só mesmo na base do grito.
para sobreviver em uma época de puro conflito.
Bebi numa enorme taça
o delicioso sabor
da mistura
da formação
de uma incrível raça.
E me cobri e me aqueci
numa envolvente colcha de retalho
que me deu num breve atalho
em minuciosa explanação.
Que em pedaços me fiz inteiro
ao entender a investigação
do nosso grande antropólogo,
Darcy Ribeiro
do seu sumo resumo,
em Povo Brasileiro
E sempre me imagino,
sendo eu a Da Fé
de João Ubaldo Ribeiro
.
Depois de tanto perguntar,
e tanto investigar.
queria eu ter podido gritar
Viva o Povo brasileiro!
Dentre os muitos com os quais estive
nada me causou sentimento tão atroz
como meu encontro
com Eça de Queiroz.
Precisei de amparo
em O Crime do Padre Amaro.
Hum!
Mas, sem nenhuma culpa
e sem pedir desculpa,
desfrutaria tal idílio
com o Primo Basílio.
Ah! Não adianta dizer
que as minhas declarações
lhe causam estranhas impressões...
Que deixam o sabor azedo
e que te fazem ficar com medo.
Ai que delícia!
Se o que te assustas são segredos
agora ouvirás as confissões sobre
Aluísio de Azevedo.
Fui para o mato com O Mulato
fiz feitiço no Cortiço
e por favor,
Não me chame de mulher suja
só porque imaginei
como seria com O Coruja…
Ah é está gostando de brincar?
Vamos então a José de Alencar.
Se eu fosse IRACEMA...
Seria uma DIVA!
Em CINCO MINUTOS me tornaria uma
SENHORA feito LUCÍOLA bela
E rápida, feito A PATA DA GAZELA
me fingia de A VIUVINNHA
Brincaria de esconde-esconde
Pelo meio da mata com
UBIRAJARA e o GUARANI
Desbancava Ceci e ainda seria,
o grande amor de Peri...
Não sou um ser que,
em tudo vê e põe malícias.
Acredite,que muito respeitei
As Memórias de um Sargento de Milícias.
Não, não me julgues assim!
Incapaz de reconhecer uma coisa boa.
Sinto que melhoro na essência, depois
de um longo encontro com Fernando Pessoa.
Em seus poemas e escritos, eu o sinto por inteiro:
mesmo estando em Caeiro.
E ficou melhor minha viagem
depois que li sua Mensagem...
Também senti o calor dos bravos.
Com o Poeta dos escravos em
O Navio Negreiro
Mesmo em terras tão distantes
suas Espumas Flutuantes,
nos inspiram ao amor.
E suas frases tão marcantes
ainda causam imensa dor,
ao dizer, que a praça é do povo
como o céu é do condor.
Sei que não sou e nem fui a primeira
a me entregar totalmente
e de forma envolvente
às poesias de Bandeira.
Pensei ser a sua
Estrela da manhã,
Estrela da tarde
e porque não,
Estrela da Vida Inteira…
Com João Guimarães Rosas,
O grande mágico do reino das palavras.
Penetrei por entre lavras,
fui Diadorim em labaredas
pelas matas e alamedas
em seu Grande Sertão: Veredas.
Atravessei Chapadas e Paredões,
incríveis espécies de vegetações.
Vi o castigar de um clima nas populações.
Os lugarejos com suas misérias e devoções.
Acampamentos, sobreviventes e muitos doentes;
todo tipo de gente, formavam bandos e pelotões.
Havia o soldado,o condecorado, o guerreiro e o conselheiro.
Todos seguiam suas missões, com Euclides da Cunha em Os Sertões.
Leninisia Alencar
sábado, 6 de outubro de 2012
Taciturno
Aqui onde estou,
Devo permanecer calado.
Não há um culpado!
E nem foi escolha minha,
Viver neste estado:
Sem ninguém ao meu lado.
Isto é próprio da vida,
Que sempre muito atrevida,
Faz questão de querer ser divertida:
E tão exibida põe um fim...
E se compraz em me ver assim…
Já à meio turno: totalmente soturno,
Pouco antes da partida...
Leninisia Alencar
Devo permanecer calado.
Não há um culpado!
E nem foi escolha minha,
Viver neste estado:
Sem ninguém ao meu lado.
Isto é próprio da vida,
Que sempre muito atrevida,
Faz questão de querer ser divertida:
E tão exibida põe um fim...
E se compraz em me ver assim…
Já à meio turno: totalmente soturno,
Pouco antes da partida...
Leninisia Alencar
Ilusão
Andar
andando
andança
A vida é uma eterna dança
Na qual a gente,
Quer ser sempre
Uma criança
Cheia de esperanças,
Sem ter as nuanças
Evitando
As inevitáveis mudanças…
Leninisia Alencar
andando
andança
A vida é uma eterna dança
Na qual a gente,
Quer ser sempre
Uma criança
Cheia de esperanças,
Sem ter as nuanças
Evitando
As inevitáveis mudanças…
Leninisia Alencar
Dia de folga
O Obrigado
Chamou Obrigada,
E disse para ela,
Que hoje era dia
De não se fazer nada.
Ele ainda a convidou
Para ir a uma balada.
E esta aceitando,
Saíram em disparada.
Chegando ao salão,
Ela ficou animada.
Ele todo feliz
Começou com a chacoalhada.
E foi tanto a curtição,
Que ela caiu desmaiada.
E ele todo exausto,
Deu aquela espreguiçada.
E no final da festa
A galera agitada.
Só se ouviam essas palavras
Obrigado e Obrigada.
Leninisia Alencar
Chamou Obrigada,
E disse para ela,
Que hoje era dia
De não se fazer nada.
Ele ainda a convidou
Para ir a uma balada.
E esta aceitando,
Saíram em disparada.
Chegando ao salão,
Ela ficou animada.
Ele todo feliz
Começou com a chacoalhada.
E foi tanto a curtição,
Que ela caiu desmaiada.
E ele todo exausto,
Deu aquela espreguiçada.
E no final da festa
A galera agitada.
Só se ouviam essas palavras
Obrigado e Obrigada.
Leninisia Alencar
Poema de Machado
“ Sabes tu de um poeta enorme,
Que andar não usa
No chão, e cuja estranha musa
, Que nunca dorme,
Calça o pé melindroso e livre,
Como uma pluma
, De folha e flor, de sol e neve,
Cristal e espuma
, E mergulha, como Leandro
, A forma rara
No Pó, no Sena, em Guanabara
E no`Scamandro;
Ouve o Tupã e escuta o Momo
Sem controvérsia,
E tanto adora o estudo
, Como adora a inércia;
Ora do fuste, ora da ogiva;
Sair parece,;
Ora a Deus do ocidente e esquece
Pelo deus Siva
; Gosta do intrépito infinito
Gosta das longas
Solidões em que se ouve o grito
Das arapongas
Se, ama o rápido besouro,
Que zumbe, zumbe.
E a mariposa que sucumbe
Na flama do ouro,
Vaga-lume e borboletas
Da cor da chama,
Roxas, brancas, rajadas, pretas
Não menos ama
Os hipopótamos tranquilos
E os elefantes
E mais os búfalos nadantes,
E os crocodilos
Como as girafas e as panteras
Onças, condores,
Toda casta de bestas-feras
E voadores
Se não sabes quem ele seja
Trepa de um salto
Azul acima, onde mais alto,
A água negreja;
Onde morre o clamor iníquo
Dos violentos;
Onde não chega o sorriso oblíquo
Dos fraudulentos
Então olha de cima posto,
Para o oceano;
Verás num longo rosto humano
Teu mesmo rosto;
E hás de rir, não do riso antigo
Potente e largo,
Riso eterno moço amigo;
Mas de outro amargo,
Como o riso de um deus enfermo,
Que se aborrece
Da divindade, e que apetece
Também um termo”…
Machado de Assis
(Em Papéis avulsos: em homenagem a um amigo.)
Que andar não usa
No chão, e cuja estranha musa
, Que nunca dorme,
Calça o pé melindroso e livre,
Como uma pluma
, De folha e flor, de sol e neve,
Cristal e espuma
, E mergulha, como Leandro
, A forma rara
No Pó, no Sena, em Guanabara
E no`Scamandro;
Ouve o Tupã e escuta o Momo
Sem controvérsia,
E tanto adora o estudo
, Como adora a inércia;
Ora do fuste, ora da ogiva;
Sair parece,;
Ora a Deus do ocidente e esquece
Pelo deus Siva
; Gosta do intrépito infinito
Gosta das longas
Solidões em que se ouve o grito
Das arapongas
Se, ama o rápido besouro,
Que zumbe, zumbe.
E a mariposa que sucumbe
Na flama do ouro,
Vaga-lume e borboletas
Da cor da chama,
Roxas, brancas, rajadas, pretas
Não menos ama
Os hipopótamos tranquilos
E os elefantes
E mais os búfalos nadantes,
E os crocodilos
Como as girafas e as panteras
Onças, condores,
Toda casta de bestas-feras
E voadores
Se não sabes quem ele seja
Trepa de um salto
Azul acima, onde mais alto,
A água negreja;
Onde morre o clamor iníquo
Dos violentos;
Onde não chega o sorriso oblíquo
Dos fraudulentos
Então olha de cima posto,
Para o oceano;
Verás num longo rosto humano
Teu mesmo rosto;
E hás de rir, não do riso antigo
Potente e largo,
Riso eterno moço amigo;
Mas de outro amargo,
Como o riso de um deus enfermo,
Que se aborrece
Da divindade, e que apetece
Também um termo”…
Machado de Assis
(Em Papéis avulsos: em homenagem a um amigo.)
Cartão de natal
ABENÇOADOS OS QUE POSSUEM AMIGOS, OS QUE OS TEM SEM PEDIR,
PORQUE AMIGO NÃO SE PEDE, NÃO SE COMPRA AMIGO A GENTE SE SENTE!
BENDITOS OS QUE SOFREM POR AMIGOS, OS QUE FALAM COM O OLHAR. PORQUE AMIGO NÃO SE CALA, NÃO SE QUESTIONA, NEM SE RENDE. AMIGO A GENTE ENTENDE.
(MACHADO DE ASSIS)
Cartão de natal de
Shirlei e Leandro
para
Patricia E Pedro
(MACHADO DE ASSIS)
Cartão de natal de
Shirlei e Leandro
para
Patricia E Pedro
A confissão
Sou uma perdida
Sem rumo na vida
Buscando sempre
Uma saída
Não sei pra onde
E nem pra que!
Talvez,
Seja o meu ser
Que vive a fugir,
A se esconder
Sem rumo na vida
Buscando sempre
Uma saída
Não sei pra onde
E nem pra que!
Talvez,
Seja o meu ser
Que vive a fugir,
A se esconder
Por não querer
Me ver
Com medo de dizer:
Prazer em conhecer!
Ai que estranho
Ser assim...
É como conhecer o fim
Antes mesmo de nascer!
.
( Ufa!Essa doeu.
Com medo de dizer:
Prazer em conhecer!
Ai que estranho
Ser assim...
É como conhecer o fim
Antes mesmo de nascer!
.
( Ufa!Essa doeu.
Uma confissão
Sobre a fuga
do meu eu…)
Leninisia Alencar
Sobre a fuga
do meu eu…)
Leninisia Alencar
Lili
Chegou Lili
Lavou a alma
Falou com calma
De voz pausada
Não alterada
Pois tudo a limpo
Que enxaguada!...
Tal criatura
Com sua altura
Não sendo dura
Mostrou a todos
Sua postura
Que compostura!..
Dos seus projetos
Estão falando
Oportunidades,
Se criando.
Novas ideias
E horizontes
Vão se formando.
É o futuro
Se desenhando
Chegou Lili
Não dividida.
Está decidida
Não há partida
A Educação
É a saída
Chegou Lili
Toda assumida
Bem resolvida.
Uma mulher
Que enfrenta a vida!
Leninisia Alencar
Lavou a alma
Falou com calma
De voz pausada
Não alterada
Pois tudo a limpo
Que enxaguada!...
Tal criatura
Com sua altura
Não sendo dura
Mostrou a todos
Sua postura
Que compostura!..
Dos seus projetos
Estão falando
Oportunidades,
Se criando.
Novas ideias
E horizontes
Vão se formando.
É o futuro
Se desenhando
Chegou Lili
Não dividida.
Está decidida
Não há partida
A Educação
É a saída
Chegou Lili
Toda assumida
Bem resolvida.
Uma mulher
Que enfrenta a vida!
Leninisia Alencar
O bailar da cortina
Deitada sobre a cama,
A se derramar como mel,
O deslizar de uma nuvem bela.
E fico a apreciar,
Que parece desprezar,
O esforço do vento
Com risos...
Como a afirmar,
Que o seu balançar
São causados por efeitos
Próprios dela!
Leninisia Alencar
Posso ver pela janela
O lindo azul do céu,
O reflexo do sol em chama:
O lindo azul do céu,
O reflexo do sol em chama:
A se derramar como mel,
O deslizar de uma nuvem bela.
E fico a apreciar,
O gracioso bailar
Da cortina amarela;
Com seus movimentos
Tão precisos
Que parece desprezar,
O esforço do vento
Com risos...
Como a afirmar,
Que o seu balançar
São causados por efeitos
Próprios dela!
Leninisia Alencar
Uma luz na solidão
Eu fui feliz um dia
Porque tive uma companhia
Mas logo eu percebia,
Que ela não mais existia
Do meu lado,
Nada mais havia
Ela desaparecia…
De repente,
Fiquei muito contente
Por lembrar,
Que num breve instante
Eu tive um acompanhante
Hum, foi tão... gratificante!
Leninisia Alencar
Porque tive uma companhia
Mas logo eu percebia,
Que ela não mais existia
Do meu lado,
Nada mais havia
Ela desaparecia…
De repente,
Fiquei muito contente
Por lembrar,
Que num breve instante
Eu tive um acompanhante
Hum, foi tão... gratificante!
Leninisia Alencar
( Obrigada, Andreia Paixão)
A CHUVA
A CHUVA QUE CHEGA
QUE REFRESCA E QUE FINDA
O CALOR,
E É BEM-VINDA
ENCHARCANDO A TERRA
FAZ COM QUE TODA SERRA
FIQUE AINDA MAIS LINDA.
É A CHUVA QUE MOLHA,
E O SER QUE A OLHA
SE PERDE TODO EM ENCANTO.
E O CÉU COM SEU PRANTO
EMBALA TODOS OS SERES
COM SEU MAIS LINDO CANTO.
COM SEUS PINGOS DANÇANTES
SUAS GOTAS BRILHANTES
E UM SOM RELAXANTE,
TRAZ TODA CALMARIA
QUE QUER NO FIM DO DIA
O ENTREGUE VIAJANTE.
TEM TAMBÉM TEMPESTADES,
TEM TAMBÉM VENTANIAS;
QUE REFRESCA E QUE FINDA
O CALOR,
E É BEM-VINDA
ENCHARCANDO A TERRA
FAZ COM QUE TODA SERRA
FIQUE AINDA MAIS LINDA.
É A CHUVA QUE MOLHA,
E O SER QUE A OLHA
SE PERDE TODO EM ENCANTO.
E O CÉU COM SEU PRANTO
EMBALA TODOS OS SERES
COM SEU MAIS LINDO CANTO.
COM SEUS PINGOS DANÇANTES
SUAS GOTAS BRILHANTES
E UM SOM RELAXANTE,
TRAZ TODA CALMARIA
QUE QUER NO FIM DO DIA
O ENTREGUE VIAJANTE.
TEM TAMBÉM TEMPESTADES,
TEM TAMBÉM VENTANIAS;
RAIOS, TROVÕES, MUITA ÁGUA
QUE NEM SEMPRE DESÁGUA
CAUSANDO AGONIA.
OH! MINHA VIRGEM-MARIA!!!
Leninisia Alencar
QUE NEM SEMPRE DESÁGUA
CAUSANDO AGONIA.
OH! MINHA VIRGEM-MARIA!!!
Leninisia Alencar
A perda da pedra preciosa
Naquela noite,
assim que cheguei
e em casa entrei,
observei:
Pressenti e percebi
E então notei
Ele se foi…
Me arrepiei,
Até sentei.
E perguntei
Será?
Que nunca mais
o terei?
Sobreviverei?
Se fora para sempre?
Ai que medo!
Que dói na mente,
de pensar em perde-lo
eternamente.
Logo ele,
tão esperado
e tão desejado.
Como ficar
sem algo tão precioso?
O considero,
de tudo que quero
O mais valioso.
Que ambiente
mais enfadonho.
Imaginar
que nunca mais,
Teria um sonho.
Uuuiiiii!
Medonho.
Sempre temi
a sua perda
Sem ele,
sou um zero
a esquerda.
Na sua ausência,
assim que cheguei
e em casa entrei,
observei:
Pressenti e percebi
E então notei
Ele se foi…
Me arrepiei,
Até sentei.
E perguntei
Será?
Que nunca mais
o terei?
Sobreviverei?
Se fora para sempre?
Ai que medo!
Que dói na mente,
de pensar em perde-lo
eternamente.
Logo ele,
tão esperado
e tão desejado.
Como ficar
sem algo tão precioso?
O considero,
de tudo que quero
O mais valioso.
Que ambiente
mais enfadonho.
Imaginar
que nunca mais,
Teria um sonho.
Uuuiiiii!
Medonho.
Sempre temi
a sua perda
Sem ele,
sou um zero
a esquerda.
Na sua ausência,
o fantasma aparece,
o medo acontece,
a razão desconhece!
A paz, desaparece.
Quem sabe, uma prece!
Saiba pois, que só depois
de uma noite, com ele ter
Sou toda sorrisos
Logo ao amanhecer.
Me decidi, segui em frente;
ajoelhei, rezei fervorosamente:
querido Pai, me escutai
Não me deixai
o medo acontece,
a razão desconhece!
A paz, desaparece.
Quem sabe, uma prece!
Saiba pois, que só depois
de uma noite, com ele ter
Sou toda sorrisos
Logo ao amanhecer.
Me decidi, segui em frente;
ajoelhei, rezei fervorosamente:
querido Pai, me escutai
Não me deixai
morrer neste completo abandono.
Por favor, oh Criador!
Traga de volta o meu querido,
o meu amado e tão gostoso sono...
Se por acaso, alguém o vir
e ele o ouvir, diga pra vir
Que o que desejo e preciso
é simplesmente dormir!
Leninisia Alencar
Por favor, oh Criador!
Traga de volta o meu querido,
o meu amado e tão gostoso sono...
Se por acaso, alguém o vir
e ele o ouvir, diga pra vir
Que o que desejo e preciso
é simplesmente dormir!
Leninisia Alencar
Cor de rosa
ROSA COR-DE-ROSA
NO JARDIM É TÃO FORMOSA.
É UMA ROSA PEQUENINA
NÃO PODE SER SUNTUOSA,
PORQUE LEMBRA UMA MENINA.
ROSA COR-DE-ROSA
É UMA ROSA PEQUENINA
NÃO PODE SER SUNTUOSA,
PORQUE LEMBRA UMA MENINA.
ROSA COR-DE-ROSA
TÃO SUTIL, É SÓ BRANDURA
MAS ASSAZ EM SUA CANDURA.
ROSA COR-DE-ROSA,
DE PRESENÇA TÃO SINGELA
PODE NÃO SER A MAIS BELA,
NEM TÃO POUCO A MAIS NOTADA.
MAS DESPERTA A ATENÇÃO,
CAUSA OBSERVAÇÃO
SÓ POR SER TÃO DELICADA.
SENDO ASSIM ADMIRADA
E POR MUITOS DESEJADA!
Leninisia Alencar
UM SER FULGAZ, CASTA DOÇURA.
ROSA COR-DE-ROSA,
DE PRESENÇA TÃO SINGELA
PODE NÃO SER A MAIS BELA,
NEM TÃO POUCO A MAIS NOTADA.
MAS DESPERTA A ATENÇÃO,
CAUSA OBSERVAÇÃO
SÓ POR SER TÃO DELICADA.
SENDO ASSIM ADMIRADA
E POR MUITOS DESEJADA!
Leninisia Alencar
Introspecção
GOSTARIA MUITO,
DE ESTAR MAIS EM MIM.
DE ESTAR MAIS EM MIM.
TENTO COM TANTO ESFORÇO
ESTA PERMANÊNCIA.
MAS QUASE SEMPRE ME DEPARO,
AINDA VOU CONSEGUIR,
MINHA ARMA?
AUTO ABANDONO É UM CASTIGO.
QUERO FICAR EM MIM
ESTA PERMANÊNCIA.
MAS QUASE SEMPRE ME DEPARO,
COM O QUESITO RESISTÊNCIA
MAS NÃO ME CHAMO DESISTÊNCIA!
MAS NÃO ME CHAMO DESISTÊNCIA!
AINDA VOU CONSEGUIR,
DE UMA VEZ POR TODA BANIR
ESTA CRUEL AUSÊNCIA!
MINHA ARMA?
A INSISTÊNCIA!|
QUERO ESTAR COMIGO,
AUTO ABANDONO É UM CASTIGO.
QUERO FICAR EM MIM
POIS SOMENTE ASSIM,
TEREI UMA CHANCE
DE MERECER O GRANDE LANCE
DE REALMENTE, ESTAR NUM TODO "CONTIGO"
Leninisia Alencar
Leninisia Alencar
TPM
O QUE É ISSO?
QUE PARECE COM FEITIÇO.
AI QUE ENGUIÇO!
PARA COM ISSO!
SE ME ESPREGUIÇO
DÁ REBOLIÇO,
AH! DEIXA DISSO!
. FICO TÃO IRRATADIÇO
QUE AO NADA ME IÇO.
É ALGO REPUDIÇO
PORQUE ME FAZ SUBMISSO
E TER UMA ENORME VONTADE
DE ME DAR UM SUMIÇO!
Leninisia Alencar
QUE PARECE COM FEITIÇO.
AI QUE ENGUIÇO!
PARA COM ISSO!
SE ME ESPREGUIÇO
DÁ REBOLIÇO,
AH! DEIXA DISSO!
. FICO TÃO IRRATADIÇO
QUE AO NADA ME IÇO.
É ALGO REPUDIÇO
PORQUE ME FAZ SUBMISSO
E TER UMA ENORME VONTADE
DE ME DAR UM SUMIÇO!
Leninisia Alencar
Sedução & Contemplação
MANJERICÃO QUE CHEIRA BEM
MANJERICÃO QUE TEM SABOR
MANJERICÃO! O QUE MAIS TENS?
MANJERICÃO TEM BRANCA FLOR
UM LINDO VERDE É SUA COR
E AO SENTIR O SEU ODOR
ME LEMBRO DO MEU AMOR...
LÁ NO ALTO DA SERRA
VEJO A LUZ QUE DESCERRA
E O SOL QUE ENCERRA
A SEMENTE NA TERRA
NÃO SE MENTE NEM ERRA
QUE A MENTE ENTERRA.
Leninisia Alencar
MANJERICÃO QUE TEM SABOR
MANJERICÃO! O QUE MAIS TENS?
MANJERICÃO TEM BRANCA FLOR
UM LINDO VERDE É SUA COR
E AO SENTIR O SEU ODOR
ME LEMBRO DO MEU AMOR...
Contemplação
LÁ NO ALTO DA SERRA
VEJO A LUZ QUE DESCERRA
E O SOL QUE ENCERRA
A SEMENTE NA TERRA
NÃO SE MENTE NEM ERRA
QUE A MENTE ENTERRA.
Leninisia Alencar
O JARDIM
JARDIM BEM COLORIDO
JARDIM TODO FLORIDO
PROJETADO EM VÁRIOS CIRCULO
NUM QUADRADO DEFINIDO
JARDIM DE TANTAS FLORES
JARDIM DE MUITAS CORES
CERTAMENTE O SEU NOME
O RECANTO DOS AMORES
JARDIM BEM DESENHADO
JARDIM DOS NAMORADOS
O SER QUE TE PLANTOU
É ALGUÉM APAIXONADO
AH! JARDIM TODINHO EM FLOR
OH! JARDIM QUE LEMBRA O AMOR
OI JARDIM DE BELA COR!
RECEBA ESTA HOMENAGEM
DE UM HUMILDE MORADOR
JARDIM TODO FLORIDO
PROJETADO EM VÁRIOS CIRCULO
NUM QUADRADO DEFINIDO
JARDIM DE TANTAS FLORES
JARDIM DE MUITAS CORES
CERTAMENTE O SEU NOME
O RECANTO DOS AMORES
JARDIM BEM DESENHADO
JARDIM DOS NAMORADOS
O SER QUE TE PLANTOU
É ALGUÉM APAIXONADO
AH! JARDIM TODINHO EM FLOR
OH! JARDIM QUE LEMBRA O AMOR
OI JARDIM DE BELA COR!
RECEBA ESTA HOMENAGEM
DE UM HUMILDE MORADOR
- Leninisia Alencar
Sidnei...
ESTOU DESCONFIADA
QUE FIQUEI APAIXONADA.
EU SINTO UM CALOR,
QUE EMANA O PRENÚNCIO
DE UM NOVO E GRANDE AMOR.
SEU ROSTO É DE UM PRINCÍPE,
QUAL A BELEZA
QUE SE LHE IMPRIME.
. SEU OLHAR É DE UM ANJO,
TAL PUREZA
QUE ESTE EXPRIME.
O SEU TOQUE SE TRADUZ
COMO A CLAREZA DA LUZ.
NA TERNURA DA INOCÊNCIA,
A CARÍCIA MAIS SUBLIME.
SEU SORRISO,
É DOS CONTENTES.
IMAGINE!
POIS LHE FALTAM
ALGUNS DENTES…
SUA VOZ, DESCONHECIDA:
MAS SE AGUEM A ESCUTASSE,
CERTAMENTE ESTE DIRIA:
QUE TEM O SOM DA ALEGRIA!
E AS RODAS DO DESTINO,
SEMPRE LEVAM O MENINO.
MEU CORAÇÃO SE EMUDECE
QUANDO ELE DESAPARECE.
ESPANTO RÁPIDO A TRISTEZA!
AJO COM A CERTEZA
QUE VOU SORRIR ALEGREMENTE
SÓ POR VÊ-LO NOVAMENTE.
Leninisia Alencar
QUE FIQUEI APAIXONADA.
EU SINTO UM CALOR,
QUE EMANA O PRENÚNCIO
DE UM NOVO E GRANDE AMOR.
SEU ROSTO É DE UM PRINCÍPE,
QUAL A BELEZA
QUE SE LHE IMPRIME.
. SEU OLHAR É DE UM ANJO,
TAL PUREZA
QUE ESTE EXPRIME.
O SEU TOQUE SE TRADUZ
COMO A CLAREZA DA LUZ.
NA TERNURA DA INOCÊNCIA,
A CARÍCIA MAIS SUBLIME.
SEU SORRISO,
É DOS CONTENTES.
IMAGINE!
POIS LHE FALTAM
ALGUNS DENTES…
SUA VOZ, DESCONHECIDA:
MAS SE AGUEM A ESCUTASSE,
CERTAMENTE ESTE DIRIA:
QUE TEM O SOM DA ALEGRIA!
E AS RODAS DO DESTINO,
SEMPRE LEVAM O MENINO.
MEU CORAÇÃO SE EMUDECE
QUANDO ELE DESAPARECE.
ESPANTO RÁPIDO A TRISTEZA!
AJO COM A CERTEZA
QUE VOU SORRIR ALEGREMENTE
SÓ POR VÊ-LO NOVAMENTE.
Leninisia Alencar
O sumiço
Nunca mais me ligou,
Nunca mais apareceu,
Que fim será que levou?
Aonde que se escondeu?
Aquele sorriso tímido
Atrás do semblante sério,
Eu sempre me perguntei
O porquê de tanto mistério?
Vagava como uma sombra
Difícil de decifrar…
O que ia naquela mente,
Impossível adivinhar.
Estava sempre tão distante
Como em algo a pensar,
Mas se tornava interessante
Na hora do despertar
Quando falava dizia,
Que um sentimento havia.
Mas o quê exatamente?
Isso ninguém entendia...
Tinha tremendo bom gosto,
Um enorme conhecimento.
Foi antes do mês de Agosto
O seu desaparecimento.
Leninisia Alencar
Nunca mais apareceu,
Que fim será que levou?
Aonde que se escondeu?
Aquele sorriso tímido
Atrás do semblante sério,
Eu sempre me perguntei
O porquê de tanto mistério?
Vagava como uma sombra
Difícil de decifrar…
O que ia naquela mente,
Impossível adivinhar.
Estava sempre tão distante
Como em algo a pensar,
Mas se tornava interessante
Na hora do despertar
Quando falava dizia,
Que um sentimento havia.
Mas o quê exatamente?
Isso ninguém entendia...
Tinha tremendo bom gosto,
Um enorme conhecimento.
Foi antes do mês de Agosto
O seu desaparecimento.
Leninisia Alencar
AMIZADE...
Na amizade,
Não há idade
Há liberdade.
É sem falsidade,
E com lealdade
Só pulsa no peito,
Se houver respeito.
Em amizade,
Se pede licença,
Porque há diferenças,
Mas não a indiferença!
Onde existe amizade,
Existe amor
E as vezes dor.
Também há folia
E muita alegria.
Os contatos são precisos
E cheio de sorrisos.
Há muitos encontros
E desencontros.
Numa amizade
Tem opinião!
E muita união
. Uma amizade,
Se faz com laços
E muitos abraços.
Pra ser amizade,
Tem que haver igualdade
E desigualdade!
Com fidelidade
E honestidade.
Porque amizade
É felicidade.
Se sente saudade.
É como a verdade,
Se pode levar
Para eternidade.
A amizade
Se traduz no olhar,
É algo tão precioso
Que dispensa falar.
É uma aliança
Que pede confiança.
Um real tesouro,
Que se traz na lembrança;
Quem tem um amigo
Tem esperança…
Leninisia Alencar
Não há idade
Há liberdade.
É sem falsidade,
E com lealdade
Só pulsa no peito,
Se houver respeito.
Em amizade,
Se pede licença,
Porque há diferenças,
Mas não a indiferença!
Onde existe amizade,
Existe amor
E as vezes dor.
Também há folia
E muita alegria.
Os contatos são precisos
E cheio de sorrisos.
Há muitos encontros
E desencontros.
Numa amizade
Tem opinião!
E muita união
. Uma amizade,
Se faz com laços
E muitos abraços.
Pra ser amizade,
Tem que haver igualdade
E desigualdade!
Com fidelidade
E honestidade.
Porque amizade
É felicidade.
Se sente saudade.
É como a verdade,
Se pode levar
Para eternidade.
A amizade
Se traduz no olhar,
É algo tão precioso
Que dispensa falar.
É uma aliança
Que pede confiança.
Um real tesouro,
Que se traz na lembrança;
Quem tem um amigo
Tem esperança…
Leninisia Alencar
Sinistra
Ela é essa!
Que está sempre,
Com muita pressa.
Parece que é expressa!
E só vive pra fazer
o que lhe interessa!
Se é pra brilhar na peça,
Bem cedo começa!
Caso contrário ,
desinteressa!
Xiii!
Tô fora dessa.
Que está sempre,
Com muita pressa.
Parece que é expressa!
E só vive pra fazer
o que lhe interessa!
Se é pra brilhar na peça,
Bem cedo começa!
Caso contrário ,
desinteressa!
Xiii!
Tô fora dessa.
Mas na remessa,
É boa a beça.
E arremessa!
Se perguntar,
já desconversa.
Para assunto sério,
Não tem conversa.
A Outra estando,
Ela é essa.
Não estando a Outra,
já se transversa!
Em seu caminho,
nada atravessa!
Segue em frente,
E não há nada
que a impeça
À opiniões?
É adversa.
Realidade,
que lhe é impressa.
Aproximações,
logo confessa!
Desculpe,
não me interessa.
Se é reuniões,
logo dispersa:
deu seu horário,
sai cheia de pressa!
Se alguém insiste
Peça, que a despeça!
É boa a beça.
E arremessa!
Se perguntar,
já desconversa.
Para assunto sério,
Não tem conversa.
A Outra estando,
Ela é essa.
Não estando a Outra,
já se transversa!
Em seu caminho,
nada atravessa!
Segue em frente,
E não há nada
que a impeça
À opiniões?
É adversa.
Realidade,
que lhe é impressa.
Aproximações,
logo confessa!
Desculpe,
não me interessa.
Se é reuniões,
logo dispersa:
deu seu horário,
sai cheia de pressa!
Se alguém insiste
Peça, que a despeça!
Leninisia Alencar
CANÇÃO PARA MATHEUS
Lá vem Timbão, Lá vem Timbão
Está chegando o palhaço Timbão
Olha o Timbão, olha o Timbão
Tão colorido como um balão
É o Timbão, é o Timbão
Este é o palhaço, palhaço Timbão
Venha Timbão, venha Timbão
Traga alegria pro meu coração
Pula pra lá, pula pra cá
Pule bem alto
E me ensine a saltar
Da cambalhota
Faz pirueta, vira estrela
E pega o cometa
Roda Timbão, roda Timbão
Gira bem rápido
Feito um pião
Forme a ciranda para girar
Abra esta roda
Que eu quero brincar
Dar gargalhadas
com brincadeiras
Muitas risadas
falando besteiras
Lá vai Timbão, lá vai Timbão
Subindo alto igual a um rojão
Para o trapézio pra balançar
E na corda bamba tenta equilibrar
Tão saltitante no picadeiro
Aprontando arte o tempo inteiro
Com a bailarina ele vai dançar
E fazendo mágica para encantar
Da sua cartola pula coelhinho
Mexe a casaca, voa passarinho
Corre Timbão, corre Timbão
Sai tão ligeiro parece avião
Vai pelo circo tão serelepe
Que a plateia encantada repete:
É um moleque que não tem breque
Jogando bola e mascando chiclete
(Repete o refrão)
(Repete o refrão)
Leninisia Alencar
A volta para a escola
Eu voltei para a escola
Por uma boa razão
Decidi mudar de vida
E fui buscar educação
Queria uma nova chance
Buscava dignidade
Estudar seria o lance
Fiz com livros amizade
Viajei pela História
Conheci Geografia
Caminhei por entre Artes
Andei na Filosofia
Quando encontrei Ciências
Parei para dar atenção
Exigiu-me paciência
E muita dedicação
Vi a tal Ortografia
A Química se alterou
Senti a Biologia
E a Física pintou
Estudando a Matemática
Que tamanha Emoção
Mas foi com Informática
Que rolou a Sedução
Minha grande confusão
Foi mesmo o Português
Me apaixonei por Ele
E também pelo Inglês
Com tanta informação
E tanto conhecimento
Tomei uma decisão
Tenho que estar atento
Nunca mais deixar de ler
Fazer sempre a lição
Estudar é um dever
Esta é minha obrigação
Leninisia Alencar
Ano Novo
Desejo que seu Ano Novo Chegue!
Com as cores e as flores da Primavera
E com todos os sabores de uma Nova Era
Que tenha o colorido do Arco-Íris Encantado
Com as cores e as flores da Primavera
E com todos os sabores de uma Nova Era
Que tenha o colorido do Arco-Íris Encantado
E toda a magia de um Céu Estrelado
Que seja Gostoso e Aconchegante
Como o Abraço de um Amante
Que tenha o Verde da Esperança
E o Amarelo da Bonança
Que tenha o Rosa do amor
E o Perfume de um Jardim em Flor
O Marrom do Chocolate
Com todo o seu Sabor
O Vermelho da Paixão
Para aquecer seu Coração
Que venha numa embalagem
Que seja Gostoso e Aconchegante
Como o Abraço de um Amante
Que tenha o Verde da Esperança
E o Amarelo da Bonança
Que tenha o Rosa do amor
E o Perfume de um Jardim em Flor
O Marrom do Chocolate
Com todo o seu Sabor
O Vermelho da Paixão
Para aquecer seu Coração
Que venha numa embalagem
Com o Laço da União
Contendo Fé e Coragem
Feliz Ano Novo!
Que te Fortalecerão
E que lhe fará crer,
E que lhe fará crer,
Que os sonhos se realizarão!
O Azul da Amizade
Que traduz Serenidade
E muita Sinceridade
Que tenha o Branco da Paz
E a Harmonia do Lilás
Que seja bem Salpicado
Com Sementes de Romã.
Para que seja confirmado
Toda a Sorte do Amanhã
E que tudo isto seja servido
Numa taça de Cristal
Com formato de Lua Cheia
E com o Brilho do Natal
Que seja Oferecido
Por Dona Prosperidade
E você Agradecido
Provando a Felicidade
O Azul da Amizade
Que traduz Serenidade
E muita Sinceridade
Que tenha o Branco da Paz
E a Harmonia do Lilás
Que seja bem Salpicado
Com Sementes de Romã.
Para que seja confirmado
Toda a Sorte do Amanhã
E que tudo isto seja servido
Numa taça de Cristal
Com formato de Lua Cheia
E com o Brilho do Natal
Que seja Oferecido
Por Dona Prosperidade
E você Agradecido
Provando a Felicidade
E degustando o Sabor
Desse Mágico Licor;
E Este tão Sedutor
E Este tão Sedutor
Neste trago lhe trará
Sorte, Saúde e Sucesso
E uma vida cheia de amor.
E uma vida cheia de amor.
Feliz Ano Novo!
Leninisia Alencar
O sistema em luto
O dia era como qualquer dia.
No cotidiano, o normal se transcorria
Pelo menos, é o que parecia!
Até que deu meio-dia.
E mais meia hora se seguia.
E alguém tranquilamente:
Em algum lugar seu livro lia.
E até sorria...
Mas, eis que de repente!
A porta abre-se violentamente.
E com sua mão no batente,
Aparece a vice-presidente.
E com seu grito estridente,
Caminhando sempre em frente
Perguntando a toda gente.
Ei! Você ai! me diz, me diz,
Aonde está a Imperatriz?
Que é a Dona deste país!
E os olhares assustados,
viram-se para os lados.
E a tal Sinhazinha,
lá no canto da cozinha.
“Lugar este, que só ela tinha”
Em lágrimas se debulhava
Recebendo o consolo
O que tanto faz chorar
A nossa querida Flor?
É que falecera, o pobre Computador.
E este então contava,
que desde as primeiras
horas da manhã,
A mocinha soluçava.
E que até as crianças,
o motivo perguntava.
E tal foi o alvoroço,
que até se xinguara
E mandaram a pobre velha,
Que bem rápido,
lhe levasse o almoço;
E um recado pra dá:
que já, já, estaria lá.
Dizem que houve até,
quem fizesse uma prece.
E de pagar promessa,
ao que parece!
E pode parecer irrisório,
em qualquer território
No tal ambiente,
o clima era de velório.
E com síndrome de anacoluto,
Ela insistia que o ar fosse de luto.
E muitos se fizeram presente
Ligaram até para o presidente.
Avisando-o da situação
E este que já estava a caminho,
chegou trazendo a solução.
E terminado o assunto,
Eis que lá vêm elas pelo corredor
carregando em partes, o tal defunto.
E por ser tratar do segundo horário,
O colocaram com muito jeito
no carro funerário.
E entregue sob muitas
No cotidiano, o normal se transcorria
Pelo menos, é o que parecia!
Até que deu meio-dia.
E mais meia hora se seguia.
E alguém tranquilamente:
Em algum lugar seu livro lia.
E até sorria...
Mas, eis que de repente!
A porta abre-se violentamente.
E com sua mão no batente,
Aparece a vice-presidente.
E com seu grito estridente,
Caminhando sempre em frente
Perguntando a toda gente.
Ei! Você ai! me diz, me diz,
Aonde está a Imperatriz?
Que é a Dona deste país!
E os olhares assustados,
viram-se para os lados.
E a tal Sinhazinha,
lá no canto da cozinha.
“Lugar este, que só ela tinha”
Em lágrimas se debulhava
Recebendo o consolo
Da dupla de amas que a amparava.
Descoberto isto então,
lá se fez a reunião.
E tal foi a movimentação,
que lembrava um batalhão.
E pelo corredor extenso,
O clima estava tenso.
O que será? E o que foi?
O que teria acontecido?
O que causara tanta dor?
E logo chega o agente,
com a precisa informação.
Como! Não sabe não?
Descoberto isto então,
lá se fez a reunião.
E tal foi a movimentação,
que lembrava um batalhão.
E pelo corredor extenso,
O clima estava tenso.
O que será? E o que foi?
O que teria acontecido?
O que causara tanta dor?
E logo chega o agente,
com a precisa informação.
Como! Não sabe não?
O que tanto faz chorar
A nossa querida Flor?
É que falecera, o pobre Computador.
E este então contava,
que desde as primeiras
horas da manhã,
A mocinha soluçava.
E que até as crianças,
o motivo perguntava.
E tal foi o alvoroço,
que até se xinguara
o tão calado moço.
E mandaram a pobre velha,
Que bem rápido,
lhe levasse o almoço;
E um recado pra dá:
que já, já, estaria lá.
Dizem que houve até,
quem fizesse uma prece.
E de pagar promessa,
ao que parece!
E pode parecer irrisório,
em qualquer território
No tal ambiente,
o clima era de velório.
E com síndrome de anacoluto,
Ela insistia que o ar fosse de luto.
E muitos se fizeram presente
Ligaram até para o presidente.
Avisando-o da situação
E este que já estava a caminho,
chegou trazendo a solução.
E terminado o assunto,
Eis que lá vêm elas pelo corredor
carregando em partes, o tal defunto.
E por ser tratar do segundo horário,
O colocaram com muito jeito
no carro funerário.
E entregue sob muitas
recomendações,
Ao servidor operário.
Leninisia Alencar
Ao servidor operário.
Leninisia Alencar
cadê Lili!
Cadê Lili?
Que estava aqui?
Já foi ali,
Sumiu daqui!
E eu a vi
Estava a sorrir!
Tão pequenina,
Não é menina,
E nem mocinha;
Já é mulher:
Sabe o que quer.
Usa batom,
Gosta de bolsas;
E de salto alto!
Já fala alto.
Vai pelas salas,
No corredor,
até a cozinha.
Sai caminhando
Toda charmosa
E bem dengosa:
À todos
Cumprimentando
Com sua voz
Delicadinha.
Assim dizendo:
- Olá! Como vai
Gatinha?
Cade Lili?
Que é daqui!
Que é “Dalí”!
Foi por ali
E eu a vi;
Estava a sorrir
É professora
Diz que coordena
Também faz Arte.
Por toda parte
Está Lili.
Que está aqui,
Que está ali.
Foi por aí
Que a conheci.
Seu alto astral
Logo senti.
E eu a vi
Estava a sorrir.
Esta é Lili!
Leninisia Alencar
Que estava aqui?
Já foi ali,
Sumiu daqui!
E eu a vi
Estava a sorrir!
Tão pequenina,
Não é menina,
E nem mocinha;
Já é mulher:
Sabe o que quer.
Usa batom,
Gosta de bolsas;
E de salto alto!
Já fala alto.
Vai pelas salas,
No corredor,
até a cozinha.
Sai caminhando
Toda charmosa
E bem dengosa:
À todos
Cumprimentando
Com sua voz
Delicadinha.
Assim dizendo:
- Olá! Como vai
Gatinha?
Cade Lili?
Que é daqui!
Que é “Dalí”!
Foi por ali
E eu a vi;
Estava a sorrir
É professora
Diz que coordena
Também faz Arte.
Por toda parte
Está Lili.
Que está aqui,
Que está ali.
Foi por aí
Que a conheci.
Seu alto astral
Logo senti.
E eu a vi
Estava a sorrir.
Esta é Lili!
Leninisia Alencar
( Para Eliane lili, na coordenação não parava nunca)
terça-feira, 2 de outubro de 2012
Excesso.
Pra que ter tanto?
Só pra ficar com vergonha,
perto de tantos,
que tem tão pouco...
Leninisia Aencar
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