sábado, 6 de outubro de 2012

A perda da pedra preciosa

Naquela noite,
 assim que cheguei
 e em casa entrei,
observei:
 Pressenti e percebi
 E então notei
Ele se foi…
 Me arrepiei,
 Até sentei.
 E perguntei
Será?
 Que nunca mais
o terei?
 Sobreviverei?
Se fora para sempre?
Ai que medo!
 Que dói na mente,
de pensar em perde-lo
eternamente.
Logo ele,
tão esperado
 e tão desejado.
Como ficar
 sem algo tão precioso?
 O considero,
de tudo que quero
O mais valioso.
 Que ambiente
 mais enfadonho.
 Imaginar
que nunca mais,
 Teria um sonho.
 Uuuiiiii!
Medonho.
Sempre temi
a sua perda
Sem ele,
sou um zero
a esquerda.
Na sua ausência,
o fantasma aparece,
o medo acontece,
a razão desconhece!
A paz, desaparece.
Quem sabe, uma prece!
Saiba pois, que só depois
de uma noite, com ele ter
Sou toda sorrisos
Logo ao amanhecer.
Me decidi, segui em frente;
ajoelhei, rezei fervorosamente:
querido Pai, me escutai
Não me deixai
morrer neste completo abandono.
Por favor, oh  Criador!
Traga de volta o meu querido,
o meu amado e tão gostoso sono...
Se por acaso, alguém o vir
e ele o ouvir, diga pra vir
Que o que desejo e preciso
 é simplesmente dormir!


Leninisia Alencar

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