Dois pés vermelhinhos
De passos curtinhos
Tentam ser rapidinhos.
Cisca daqui, cisca dali
Sem saber pra onde ir
Procurando alguma coisa
Que alguém deixou cair.
Todo um movimento
Em prol de alimento.
Solitária, sob os pés
Da multidão
Ela vai pelo chão
Que fica entre os trilhos
Dentro da estação.
Desafia o gigante
Até o último instante.
E ei-lo se aproximando,
Sobre a linha deslizando
O Ciclope colossal,
Todo metálico e formal
Com sua enorme face azul...
Impressiona com seu porte.
Ao tentar toca-la surpreende-se,
Com o estratégico alçar
Do seu voo rumo à norte!
Leninisia Alencar
( Metrô Tiete, 28/12/2013: 13hs)
terça-feira, 31 de dezembro de 2013
sexta-feira, 27 de dezembro de 2013
O homem de verde
Na cintura um facão,
Dança a pá, dança a enxada
No controle de suas mãos
Desferindo vários golpes
Pra na terra abrir os vãos
Joga pedra sobre a vala
No despejar, o som que fala
É o seu corpo que se inclina
O suor que lhe resvala;
Em sua pele brota a mina
O pano sobre a cabeça
Mantém seu rosto encoberto
Suportando um calor,
Semelhante à deserto
E é assim...
Na labuta do dia inteiro
Que trabalha o jardineiro
Preparando um jardim...
Leninisia Alencar
Dança a pá, dança a enxada
No controle de suas mãos
Desferindo vários golpes
Pra na terra abrir os vãos
Joga pedra sobre a vala
No despejar, o som que fala
É o seu corpo que se inclina
O suor que lhe resvala;
Em sua pele brota a mina
O pano sobre a cabeça
Mantém seu rosto encoberto
Suportando um calor,
Semelhante à deserto
E é assim...
Na labuta do dia inteiro
Que trabalha o jardineiro
Preparando um jardim...
Leninisia Alencar
quarta-feira, 25 de dezembro de 2013
Resoluto
Nunca mais, voltei a ser,
Àquilo que eu não era...
Aquele velho inimigo,
Dissolveu-se em sua própria esfera!
Agora trago em meu ser
O que realmente sou.
Depois que encontrei comigo,
Passei a me chamar de amigo.
Quando assumi o meu eu,
Chegou a força e a coragem
Mostrando minha real imagem.
Confesso que doeu...
Que choque ao olhar pra mim!
Não sei do que estava diante;
Se era o início ou se era o fim
De um andrajo tão errante...
Nenhuma moral,
Tudo ia mal!
A inútil fantasia
Depois do carnaval...
Mas depois fiquei feliz.
Com a razão fiz amizade,
Conheci a liberdade,
Não assino mais com giz!
O sonho voltou pra casa.
A imaginação criou asas,
A razão fez moradia
Aonde a aflição instalou-se um dia!
Leninisia Alencar
Àquilo que eu não era...
Aquele velho inimigo,
Dissolveu-se em sua própria esfera!
Agora trago em meu ser
O que realmente sou.
Depois que encontrei comigo,
Passei a me chamar de amigo.
Quando assumi o meu eu,
Chegou a força e a coragem
Mostrando minha real imagem.
Confesso que doeu...
Que choque ao olhar pra mim!
Não sei do que estava diante;
Se era o início ou se era o fim
De um andrajo tão errante...
Nenhuma moral,
Tudo ia mal!
A inútil fantasia
Depois do carnaval...
Mas depois fiquei feliz.
Com a razão fiz amizade,
Conheci a liberdade,
Não assino mais com giz!
O sonho voltou pra casa.
A imaginação criou asas,
A razão fez moradia
Aonde a aflição instalou-se um dia!
Leninisia Alencar
Tim-Tim
E assim
Vou meditando
E assim
O tempo passa...
Minha mente se disfarça
De toda a sua farsa,
Das ideias esgarças
Que voejam como garças
Sob as nuvens esparsas...
E começo a achar graça
Da dança dentro da taça:
O borbulhar do champanhe
E o sobe e desce
Vou meditando
E assim
O tempo passa...
Minha mente se disfarça
De toda a sua farsa,
Das ideias esgarças
Que voejam como garças
Sob as nuvens esparsas...
E começo a achar graça
Da dança dentro da taça:
O borbulhar do champanhe
E o sobe e desce
Das uvas passas...
Leninisia Alencar
Leninisia Alencar
Mar do Brasil
"Ó mar salgado,
Quanto do teu sal
São lágrimas" Minhas!
Que choro de saudades,
De alguém que está em Portugal...
"Valeu a pena?
Tudo vale a pena"
Se está feliz a minha pequena!
Leninisia Alencar
(Ó mar salgado,Quanto do teu sal são lágrimas de Portugal,
Valeu a pena?, Tudo vale a pena se a alma não é pequena:)
Frases do poema Mar Português de Fernando Pessoa
Quanto do teu sal
São lágrimas" Minhas!
Que choro de saudades,
De alguém que está em Portugal...
"Valeu a pena?
Tudo vale a pena"
Se está feliz a minha pequena!
Leninisia Alencar
(Ó mar salgado,Quanto do teu sal são lágrimas de Portugal,
Valeu a pena?, Tudo vale a pena se a alma não é pequena:)
Frases do poema Mar Português de Fernando Pessoa
sábado, 21 de dezembro de 2013
A celebridade
Saiu bem cedo,
Pra fazer seu costumeiro
Itinerário.
Chegou bem antes
Do seu horário;
Foi vestir a vermelha roupa
E preparar uma voz rouca.
Sua presença, a mais esperada
A alegria da criançada.
Da festa se fez dono,
Lhe prepararam até um trono!
Entre sorrisos e olhares contentes,
Foi beijado e abraçado,
Agradecia bem humorado
Distribuindo os presentes...
Simbolizava a Felicidade,
O Amor, o Sonho, a Esperança
E a Amizade.
Com o seu Ho!, Ho!, Ho!
Fez sorrir gente de toda idade.
Ele era o centro das atenções,
Emocionou os corações:
Com sua calma e naturalidade
Nos transportou para muito,
Mas muito além da realidade...
Todos queriam estar ao seu lado
Para assim ser fotografado
E no Futuro isto ser lembrado
O breve Presente
Que um dia será Passado...
Leninia Alencar
( Homenagem ao professor José Tadeu Sanches da E.P.G Benedito Vicente de Oliveira que se vestiu de Papai Noel e fez a alegria geral da galera)
Pra fazer seu costumeiro
Itinerário.
Chegou bem antes
Do seu horário;
Foi vestir a vermelha roupa
E preparar uma voz rouca.
Sua presença, a mais esperada
A alegria da criançada.
Da festa se fez dono,
Lhe prepararam até um trono!
Entre sorrisos e olhares contentes,
Foi beijado e abraçado,
Agradecia bem humorado
Distribuindo os presentes...
Simbolizava a Felicidade,
O Amor, o Sonho, a Esperança
E a Amizade.
Com o seu Ho!, Ho!, Ho!
Fez sorrir gente de toda idade.
Ele era o centro das atenções,
Emocionou os corações:
Com sua calma e naturalidade
Nos transportou para muito,
Mas muito além da realidade...
Todos queriam estar ao seu lado
Para assim ser fotografado
E no Futuro isto ser lembrado
O breve Presente
Que um dia será Passado...
Leninia Alencar
( Homenagem ao professor José Tadeu Sanches da E.P.G Benedito Vicente de Oliveira que se vestiu de Papai Noel e fez a alegria geral da galera)
domingo, 1 de dezembro de 2013
Um estranho na sala
Durante toda viagem
Ele permaneceu em silêncio
Mas na chegada,
Ou melhor, logo na entrada
A coisa mudou de figura,
Alguém ouviu um rosnado
E assim foi descoberto
A estranha criatura...
Percebida a sua presença
Pensou-se logo numa vassoura
Devido ao enorme susto
E escândalo da professora
Toda escola comentava
De maneira intrigante
Como era possível
Receber tal visitante
Não foi difícil encontrar um abrigo;
Afinal, ele era um presente para um amigo!
-"Veio dentro de uma mochila escondido
Pra fechar um combinado como haviam prometido"
Feita a ocorrência, acalmado os dissabores
"Agora já alimentado ele dormia sossegado
Em cima das caixas do material dourado":
Sem ligar para as conversas :
Ele permaneceu em silêncio
Mas na chegada,
Ou melhor, logo na entrada
A coisa mudou de figura,
Alguém ouviu um rosnado
E assim foi descoberto
A estranha criatura...
Percebida a sua presença
Pensou-se logo numa vassoura
Devido ao enorme susto
E escândalo da professora
Toda escola comentava
De maneira intrigante
Como era possível
Receber tal visitante
Não foi difícil encontrar um abrigo;
Afinal, ele era um presente para um amigo!
-"Veio dentro de uma mochila escondido
Pra fechar um combinado como haviam prometido"
Feita a ocorrência, acalmado os dissabores
"Agora já alimentado ele dormia sossegado
Em cima das caixas do material dourado":
Sem ligar para as conversas :
na sala dos professores
No final do período,
Passado à confusão
Fora levado de volta pra casa
Numa caixa de papelão...
Leninisia Alencar
(27/11/2013 O aluno Daniel levou um gato na mochila para presentear um amigo: ambos têm 5 anos)
No final do período,
Passado à confusão
Fora levado de volta pra casa
Numa caixa de papelão...
Leninisia Alencar
(27/11/2013 O aluno Daniel levou um gato na mochila para presentear um amigo: ambos têm 5 anos)
Ana...
Tenho um anjo como amigo
Ele sempre conversa comigo
Certa vez ele me contou
Que muito chorou:
Pois transaram seus cabelos
E ele não gostou
E apesar de implorar
Ninguém ligou...
Quem transara os seus cabelos
Foi a sua mãe que é muito bela
Ela só os prendeu, porque
Não são lisos feito os dela...
Eu disse para o anjo amigo:
-Que os anjos têm cabelos
Cacheados e dourados
Iguaizinhos aos seus:
É um presente de Deus;
São seres queridos e amados
E que ninguém deve perder o sorriso
Só por não ter o cabelo liso!
Leninisia Alencar
(Ana têm 5 anos, e é meu anjo amigo: adoro seus cabelos crespos!)
Ele sempre conversa comigo
Certa vez ele me contou
Que muito chorou:
Pois transaram seus cabelos
E ele não gostou
E apesar de implorar
Ninguém ligou...
Quem transara os seus cabelos
Foi a sua mãe que é muito bela
Ela só os prendeu, porque
Não são lisos feito os dela...
Eu disse para o anjo amigo:
-Que os anjos têm cabelos
Cacheados e dourados
Iguaizinhos aos seus:
É um presente de Deus;
São seres queridos e amados
E que ninguém deve perder o sorriso
Só por não ter o cabelo liso!
Leninisia Alencar
(Ana têm 5 anos, e é meu anjo amigo: adoro seus cabelos crespos!)
A moça de bolinha
A moça de bolinha
Foi montar o palco pra festa
E pra isto trabalhou
Desde a manhã até à tardinha;
Tinha duas ajudantes:
Para dar uma mãozinha
Amarrou muitos barbantes
Costurava com a linha
Arrastou ferro velho,
Era demais a sua performance,
Ela se agarrou no poste,
Colocou todos enfeites
Deixou tudo tão bonito
Pra poder no outro dia
Comandar todo agito!
E assim foi feito
Porque assim estava escrito!
Um fato incrível aconteceu,
Coisa de tirar o chapéu
Quando sentou para comer
Alguém roubou o seu pastel!!!
Leninisia Alencar
(Aí Cris, você não achou que esta parte ia passar em branco?!
Foi montar o palco pra festa
E pra isto trabalhou
Desde a manhã até à tardinha;
Tinha duas ajudantes:
Para dar uma mãozinha
Amarrou muitos barbantes
Costurava com a linha
Arrastou ferro velho,
Pedaços de pau, carregou tijolos,
Baldes de pedras e areia
Tanto esforço fez suar
Seus cabelos de sereia...
Seus cabelos de sereia...
Era demais a sua performance,
Ela se agarrou no poste,
E cruzou as pernas
Como a dançar no Pole dance!
Como a dançar no Pole dance!
Colocou todos enfeites
Deixou tudo tão bonito
Pra poder no outro dia
Comandar todo agito!
E assim foi feito
Porque assim estava escrito!
Um fato incrível aconteceu,
Coisa de tirar o chapéu
Quando sentou para comer
Alguém roubou o seu pastel!!!
Leninisia Alencar
(Aí Cris, você não achou que esta parte ia passar em branco?!
Para Cristiane Furini nossa coordenadora)
segunda-feira, 18 de novembro de 2013
Bem-te-vi
Entre o poste e o transformador
Consumou-se um caso de amor
E foi bem ai nesse cantinho
Que ele construiu seu ninho
E agora,
É um decola e pousa toda hora:
Assim trabalha o passarinho
Pra alimentar os filhotinhos
E num constante bater de asas
Ele protege sua casa
Abençoada que sou,
Da minha janela assisto tudinho
Os movimentos do meu novo vizinho.
Leninisia Alencar
Consumou-se um caso de amor
E foi bem ai nesse cantinho
Que ele construiu seu ninho
E agora,
É um decola e pousa toda hora:
Assim trabalha o passarinho
Pra alimentar os filhotinhos
E num constante bater de asas
Ele protege sua casa
Abençoada que sou,
Da minha janela assisto tudinho
Os movimentos do meu novo vizinho.
Leninisia Alencar
domingo, 17 de novembro de 2013
Impreciso
É o ser conciso,
Que não sabe que é preciso
O sorriso preciso...
Pra deixar de ser indeciso!
Leninisia Alencar
Que não sabe que é preciso
O sorriso preciso...
Pra deixar de ser indeciso!
Leninisia Alencar
sábado, 16 de novembro de 2013
Sincronismo
Rolou uma Festa
Bem no meio da floresta
O início foi com uma galera
Com um Desfile da Primavera
Estacionou o Trem Azul
Desembarcando a Família:
Mostrando seriedade
Com os Valores e Amizade
Logo na entrada
Que estava abarrotada
Acontecia a Dança dos Bichos
Os cachorros apresentavam
O seu Dia de Cão
Desafiando os felinos
Que eram a grande atração:
Havia gatos por toda parte
Usando a imaginação
E fazendo Arte
No embalo da canção.
O Pintinho Amarelinho
Dançava o Pula-Pula-Pula
Com o Ursinho Pimpão
Balançaram a emoção.
E foi Super Fantástico
A chegada do balão
Que trouxe as Borboletas
Pra colorir todo salão:
Elas formaram uma imagem bela
Completando a Aquarela...
Não faltaram os comes e bebes!
Uma turma foi buscar
Várias frutas no Pomar
E perguntou alguém,
O que que tem
Na Sopa do neném?
Ouvido isto na cozinha,
A resposta veio de lá
Ah, vá Coar o Fuba!
E a balada seguia,
Bombava e prometia
O compasso corria
Na mais perfeita coreografia
Era plena a sintonia.
Chegou uma tribo contagiante
Trazendo um grito desafiante:
-Tem alguém ai que topa,
Dançar a música que a Shakira
Fez pra Copa?!...
Pintou um clima
Entre O Cravo e a Rosa;
Simplesmente encantaram
Na postura graciosa....
Mas quem causou
Foi o Macho Man
Ele deu um beijo
Na Linda Rosa
Que fez Splish Splash!
Quando ela despertou
Ele sumiu rápido
Como um flash!
A noite se anunciava
O sol se despedia do Céu
Quando todos deram as mãos
Formando um lindo Carrossel
E o tempo ficou filmando
Eles Cantando e Encantando
Leninisia Alencar
(Festa da EPG Benedito Vicente de Oliveira;: 14/11/2013)
Bem no meio da floresta
O início foi com uma galera
Com um Desfile da Primavera
Estacionou o Trem Azul
Desembarcando a Família:
Mostrando seriedade
Com os Valores e Amizade
Logo na entrada
Que estava abarrotada
Acontecia a Dança dos Bichos
Os cachorros apresentavam
O seu Dia de Cão
Desafiando os felinos
Que eram a grande atração:
Havia gatos por toda parte
Usando a imaginação
E fazendo Arte
No embalo da canção.
O Pintinho Amarelinho
Dançava o Pula-Pula-Pula
Com o Ursinho Pimpão
Balançaram a emoção.
E foi Super Fantástico
A chegada do balão
Que trouxe as Borboletas
Pra colorir todo salão:
Elas formaram uma imagem bela
Completando a Aquarela...
Não faltaram os comes e bebes!
Uma turma foi buscar
Várias frutas no Pomar
E perguntou alguém,
O que que tem
Na Sopa do neném?
Ouvido isto na cozinha,
A resposta veio de lá
Ah, vá Coar o Fuba!
E a balada seguia,
Bombava e prometia
O compasso corria
Na mais perfeita coreografia
Era plena a sintonia.
Chegou uma tribo contagiante
Trazendo um grito desafiante:
-Tem alguém ai que topa,
Dançar a música que a Shakira
Fez pra Copa?!...
Pintou um clima
Entre O Cravo e a Rosa;
Simplesmente encantaram
Na postura graciosa....
Mas quem causou
Foi o Macho Man
Ele deu um beijo
Na Linda Rosa
Que fez Splish Splash!
Quando ela despertou
Ele sumiu rápido
Como um flash!
A noite se anunciava
O sol se despedia do Céu
Quando todos deram as mãos
Formando um lindo Carrossel
E o tempo ficou filmando
Eles Cantando e Encantando
Leninisia Alencar
(Festa da EPG Benedito Vicente de Oliveira;: 14/11/2013)
domingo, 10 de novembro de 2013
Divisões
Não sou do administrativo
Não uso o banheiro executivo
Aliás, nem sou mais ativo!
Eu frequento um banheiro
Onde se diz: oi companheiro!
Eu pertenço a outra ala:
"Como é colorida aquela sala
Lá existe uma moça
Que tem sempre um sorriso nos lábios
Ela conversa com tanta gente,
E sempre têm uns conselhos sábios"
Não dou a mínima pra status;
Se estou à norte, se estou à sul
Na verdade o que eu gosto mesmo,
É das meninas de azul!
Leninisia Alencar
Não uso o banheiro executivo
Aliás, nem sou mais ativo!
Eu frequento um banheiro
Onde se diz: oi companheiro!
Eu pertenço a outra ala:
"Como é colorida aquela sala
Lá existe uma moça
Que tem sempre um sorriso nos lábios
Ela conversa com tanta gente,
E sempre têm uns conselhos sábios"
Não dou a mínima pra status;
Se estou à norte, se estou à sul
Na verdade o que eu gosto mesmo,
É das meninas de azul!
Leninisia Alencar
sexta-feira, 8 de novembro de 2013
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Hoje é seu aniversário
Vou contar pro meu diário
Como vou comemorar
Primeiro vou te abraçar
Pra te dar os parabéns
Quero relembrar os bens
Que ajuntamos pela vida
A pessoa tão querida
Que sempre esteve comigo
Que de todos é amigo:
E queremos festejar!
Vamos rir! Vamos dançar!
Saúde, sucesso e amor.
Só encontramos real valor
Na verdadeira amizade
Paz e prosperidade
E muitas felicidades
Que sejas retribuída
Pelos bens em sua vida
Leninisia Alencar
Vou contar pro meu diário
Como vou comemorar
Primeiro vou te abraçar
Pra te dar os parabéns
Quero relembrar os bens
Que ajuntamos pela vida
A pessoa tão querida
Que sempre esteve comigo
Que de todos é amigo:
E queremos festejar!
Vamos rir! Vamos dançar!
Saúde, sucesso e amor.
Só encontramos real valor
Na verdadeira amizade
Paz e prosperidade
E muitas felicidades
Que sejas retribuída
Pelos bens em sua vida
Leninisia Alencar
Iaris
Iaris menina
Iaris sereia
Seu canto ilumina
Igual lua cheia.
Iaris que brinca
Iaris que dança
Na mulher bem formada
Mora a moça criança
Leninisia Alencar
Iaris sereia
Seu canto ilumina
Igual lua cheia.
Iaris que brinca
Iaris que dança
Na mulher bem formada
Mora a moça criança
Leninisia Alencar
quinta-feira, 7 de novembro de 2013
Mariane.
Hoje eu a vi sorrindo
Foi tão lindo...
Aquela menina quietinha
De amiguinhas rodeou-se
O seu rosto iluminou-se
Com a alegria que a turminha trouxe;
Brincavam batendo as mãos
Era o horário de refeição
Que bom vê-la tão contente
No meio de tanta gente,
Por um instante esquecendo
O seu andar diferente.
Falavam e riam, nos rostos,
As expressões ternas;
Pareciam nem lembrar
Do jeito de suas pernas
Ela também, esquecer parecia:
Pois o tempo todo sorria...
Leninisia Alencarsegunda-feira, 4 de novembro de 2013
Sem saída
Alguém fez um discurso
Convencendo a meio curso
De que estava certo...
Decerto que o incerto
Vem na certeza de deserto...
Leninisia Alencar
Convencendo a meio curso
De que estava certo...
Decerto que o incerto
Vem na certeza de deserto...
Leninisia Alencar
domingo, 3 de novembro de 2013
Um lugar ao sol
Ela senta tranquila
Leninisia Alencar
Cerra os olhos por um segundo
E num respirar profundo
Tenta esquecer o mundo
No rosto delicado e pequeno
Um aspecto sereno
Seu momento relaxante...
Mas só por um instante!
...Já estão todos ao seu redor,
Com as frases repetidas e decor:
-Ai,meu pé! -Ai,minha mão!
-Ele me deu um empurrão!!!
E ei-la de volta
Levantando as pálpebras,
Se deparando com a escolta:
Agarrados todos nela
E por nada eles a solta!
Leninisia Alencar
Homenagem às professoras de educação infantil; horário de recreação ao ar livre : espaço externo
(Escrevi isto olhando a professora Miriam, ela estava na arena sentada no banco de cimento, e a situação era exatamente essa)
quinta-feira, 31 de outubro de 2013
Nebuloso
Hoje o sol não deu o ar da graça,
No Céu, parecia haver fumaça...
Um dia cinzento:
Nem quente, nem frio
E cheio de vento.
Já é Primavera,
Estamos a espera
Que o grande Astro
Venha aquecer a esfera!.
Leninisia Alencar
No Céu, parecia haver fumaça...
Um dia cinzento:
Nem quente, nem frio
E cheio de vento.
Já é Primavera,
Estamos a espera
Que o grande Astro
Venha aquecer a esfera!.
Leninisia Alencar
Autêntica
Tiana...
Tia Ana?
É pra ti ANA!
Sê Tiana.
Ser Tiana basta?...
Basta ser Tiana!
Sebastiana!!!
Leninisia Alencar
Tia Ana?
É pra ti ANA!
Sê Tiana.
Ser Tiana basta?...
Basta ser Tiana!
Sebastiana!!!
Leninisia Alencar
domingo, 27 de outubro de 2013
Joaninha 🐞
Abracei uma árvore
e vi uma bolinha
Olhei mais de perto,
era bege clarinha.
Passado algum tempo
notei umas manchinhas:
Que com o passar das horas,
foram ficando cada vez mais pretinhas.
Foi então que alguém me disse,
-Daqui mais um pouco,
ela vai estar toda vermelhinha!
Perguntei, como isso é possível?
Em resposta ouvi:
-Vermelho é a cor de toda Joaninha!
Se eu acreditei? Adivinha?!...
Mais tarde voltei,
para confirmar que cor ela tinha.
E pra minha surpresa,
Me deparei com a árvore
...Esta ficara adulta,
Alçara seu voo, e fora pousar
Em alguma florzinha...
e vi uma bolinha
Olhei mais de perto,
era bege clarinha.
Passado algum tempo
notei umas manchinhas:
Que com o passar das horas,
foram ficando cada vez mais pretinhas.
Foi então que alguém me disse,
-Daqui mais um pouco,
ela vai estar toda vermelhinha!
Perguntei, como isso é possível?
Em resposta ouvi:
-Vermelho é a cor de toda Joaninha!
Se eu acreditei? Adivinha?!...
Mais tarde voltei,
para confirmar que cor ela tinha.
E pra minha surpresa,
Me deparei com a árvore
Sem a tal bolinha:
...Esta ficara adulta,
Alçara seu voo, e fora pousar
Em alguma florzinha...
Ah! Cadê você Joaninha ?🐞
Leninisia Alencar
Leninisia Alencar
sábado, 26 de outubro de 2013
Natividade
Você que vem vindo
Que seja bem-vindo
Que seja tão lindo
Quanto a um amor
Infindo...
Nós, te esperamos
sorrindo...
Leninisia Alencar
(Para Shi&Le um casal de amigos que está a espera da cegonha)
Que seja bem-vindo
Que seja tão lindo
Quanto a um amor
Infindo...
Nós, te esperamos
sorrindo...
Leninisia Alencar
(Para Shi&Le um casal de amigos que está a espera da cegonha)
Nossas frutas
Eu ontem fui á feira
Bem animada e toda faceira
Dizendo à todo mundo,
Vou comprar futas brasileiras.
E qual para meu espanto,
Quando alguém disse num canto,
Temos aqui frutas nativas
De qualidade e de primeira!
Têm também as importadas
E muitas aqui cultivadas
Trazidas de terras estrangeiras...
Leninisia Alencar
(Este poema foi à pedido da professora Eliane do Intermediário para abertura da apresentação de suas crianças na Festa do Cantando e encantando no EPG Benedito Vicente de Oliveira )
Bem animada e toda faceira
Dizendo à todo mundo,
Vou comprar futas brasileiras.
E qual para meu espanto,
Quando alguém disse num canto,
Temos aqui frutas nativas
De qualidade e de primeira!
Têm também as importadas
E muitas aqui cultivadas
Trazidas de terras estrangeiras...
Leninisia Alencar
(Este poema foi à pedido da professora Eliane do Intermediário para abertura da apresentação de suas crianças na Festa do Cantando e encantando no EPG Benedito Vicente de Oliveira )
Hora da lagarta 🐛
Lá vem a lagarta
Que ao sair pela porta
Todinha se entorta:
Qual à esgueirar-se na horta.
Vem bem devagarinho
Com seus passos curtinhos
Cantando e dançando
E é assim de mansinho
Que ela vai chegando.
Não é uma lagarta comum,
Pois não é feita só de um!
É assim engraçadinha:
Porque ela é feita
De um monte de gente
Bem pequenininha
São tantos pezinhos
São tantas perninhas
Mãozinhas nos ombros
Olhares brilhantes
E buchechas rosinhas
Existe uma linda fada
Que a sua lagarta ajeita
Balançando o seu corpo
E dizendo pra ela,
Esquerda!... Direita!...
Leninisia Alencar
(Berçário e Maternal da EPG Benedito Vicente de Oliveira:
a fada loura é a professora Juliana do Maternal B tarde, ela inspirou esta poesia)
Que ao sair pela porta
Todinha se entorta:
Qual à esgueirar-se na horta.
Vem bem devagarinho
Com seus passos curtinhos
Cantando e dançando
E é assim de mansinho
Que ela vai chegando.
Não é uma lagarta comum,
Pois não é feita só de um!
É assim engraçadinha:
Porque ela é feita
De um monte de gente
Bem pequenininha
São tantos pezinhos
São tantas perninhas
Mãozinhas nos ombros
Olhares brilhantes
E buchechas rosinhas
Existe uma linda fada
Que a sua lagarta ajeita
Balançando o seu corpo
E dizendo pra ela,
Esquerda!... Direita!...
Leninisia Alencar
(Berçário e Maternal da EPG Benedito Vicente de Oliveira:
a fada loura é a professora Juliana do Maternal B tarde, ela inspirou esta poesia)
sexta-feira, 18 de outubro de 2013
A semana encantada
Para a festa de encerramento
Da semana do encantamento
Montou-se uma lanchonete:
Toda enfeitada, e com direito a garçonete.
E pra combinar com o alarido,
Avental colorido!
Com adesivos de bichinhos
Pra animar os baixinhos:
Que há muito brincavam
Em um reino divertido
Onde tudo era permitido.
De repente, ficou tão chique
Podia-se fazer piquenique!!!
Foram banidos todos os medos
A ordem, era ir para os brinquedos...
E num passe de mágica
Todos estavam de pijamas.
Pelos corredores e em vários cantos
Haviam camas...
Ah, mas legal mesmo,
Foi o penteado maluco.
As perucas bem transadas
Com arranjos, muitos laços e fitinhas.
Ai não empurra que eu te cutuco!
Assim falava a Chiquinha
Para a bruxa de vermelho e bolinhas.
Foi tanto rola-rola, corre-corre e pula-pula.
Que no final de tão cansados,
Caminhavam em passos mancos.
Por isso se sentaram, para assistir
"E de alegria sorrir"
O teatro dos Saltimbancos.
Leninisia Alencar
(Semana da criança na EPG Benedito Vicente de Oliveira: Outubro de 2013)
Da semana do encantamento
Montou-se uma lanchonete:
Toda enfeitada, e com direito a garçonete.
E pra combinar com o alarido,
Avental colorido!
Com adesivos de bichinhos
Pra animar os baixinhos:
Que há muito brincavam
Em um reino divertido
Onde tudo era permitido.
De repente, ficou tão chique
Podia-se fazer piquenique!!!
Foram banidos todos os medos
A ordem, era ir para os brinquedos...
E num passe de mágica
Todos estavam de pijamas.
Pelos corredores e em vários cantos
Haviam camas...
Ah, mas legal mesmo,
Foi o penteado maluco.
As perucas bem transadas
Com arranjos, muitos laços e fitinhas.
Ai não empurra que eu te cutuco!
Assim falava a Chiquinha
Para a bruxa de vermelho e bolinhas.
Foi tanto rola-rola, corre-corre e pula-pula.
Que no final de tão cansados,
Caminhavam em passos mancos.
Por isso se sentaram, para assistir
"E de alegria sorrir"
O teatro dos Saltimbancos.
Leninisia Alencar
(Semana da criança na EPG Benedito Vicente de Oliveira: Outubro de 2013)
domingo, 6 de outubro de 2013
Busca
Procurar um novo caminho
Na certeza de estar sozinho!
Toda uma tentativa
Para manter a chama viva,
Encarando todos os indícios
Que podem levar aos vícios!
Desviando do insidio
Que pode levar ao suicídio...
Leninisia Alencar
terça-feira, 17 de setembro de 2013
Enluarar
Queria ser como a Lua
Que uma vez por mês,
Tem uma fase nova
E por isso sempre se renova
Sempre admirada por toda a gente
Pois seja lá qual for a estação,
Fica tranquila no seu quarto crescente
Independente da situação.
Encanta a todos feito sereia
Nunca chamada de feia,
Mesmo estando redonda
E completamente cheia
E quando fica minguante,
Desperta os olhares,
Sendo ainda eleita
Como linda e elegante!
Leninisia Alencar
Que uma vez por mês,
Tem uma fase nova
E por isso sempre se renova
Sempre admirada por toda a gente
Pois seja lá qual for a estação,
Fica tranquila no seu quarto crescente
Independente da situação.
Encanta a todos feito sereia
Nunca chamada de feia,
Mesmo estando redonda
E completamente cheia
E quando fica minguante,
Desperta os olhares,
Sendo ainda eleita
Como linda e elegante!
Leninisia Alencar
quinta-feira, 12 de setembro de 2013
O Provedor
Há um olhar perscrutador,
Parece observar o mundo
Sob o aspecto da dor.
Num rosto a sobriedade,
Traz o impulso do labor.
Na expressão de seriedade,
Mostra um real valor.
Ao seu lado a natividade,
Que num todo é só amor...
A exata divisão.
O dedo com a indicação:
Ressaltando o pão.
No quadro tudo é belo;
As formas e as cores se fundem,
Entre si há um elo.
E no colorido da tela
Se forma a imagem bela.
Tudo isso floresce
No aconchego do ninho
Sobre o cálice de vinho!
Leninisia Alencar
Parece observar o mundo
Sob o aspecto da dor.
Num rosto a sobriedade,
Traz o impulso do labor.
Na expressão de seriedade,
Mostra um real valor.
Ao seu lado a natividade,
Que num todo é só amor...
A exata divisão.
O dedo com a indicação:
Ressaltando o pão.
No quadro tudo é belo;
As formas e as cores se fundem,
Entre si há um elo.
E no colorido da tela
Se forma a imagem bela.
Tudo isso floresce
No aconchego do ninho
Sobre o cálice de vinho!
Leninisia Alencar
segunda-feira, 2 de setembro de 2013
Contradição
Nas veias solidão escorre
O peito de saudade morre
A ordem é ser valente!
À um ser tão impotente:
Que sangra entre lágrimas
E se fingi de contente
Prisioneiro do passado
Tenta em vão o presente
Na imensidão desse túnel escuro
Perdido a imaginar um futuro
Diante de tudo que sente...
Leninisia Alencar
O peito de saudade morre
A ordem é ser valente!
À um ser tão impotente:
Que sangra entre lágrimas
E se fingi de contente
Prisioneiro do passado
Tenta em vão o presente
Na imensidão desse túnel escuro
Perdido a imaginar um futuro
Diante de tudo que sente...
Leninisia Alencar
domingo, 25 de agosto de 2013
Legado
Você com suas misérias
E eu
Um resumo de pilhérias
Você com seus segredos...
E eu,
Com minhas dúvidas e medos...
Você com seu temor
E eu com o meu pavor...
Você na solidão
E eu não escuridão...
Você tentando acertar
E eu não paro de errar...
Você em busca de afirmação
E eu,
Um exemplar de contradição...
Você tão cheio de manhã
E eu,
Essa coisa estranha...
Você consumido em tortura
E eu,
A própria essência da loucura...
Você na chegada
E eu não saída
Você na volta
E eu na ida
Você disse que não deu
E eu digo que valeu!!!
Leninisia Alencar
sábado, 24 de agosto de 2013
O Anjo Rosa
O Anjo Rosa tocando seu violino...
Ao ouvir o som, sinto vontade
De voltar a ser menino.
Ele têm os olhos fechados
E um aspecto sereno:
Que torna o ambiente ameno.
Esta preso ao quadro na parede,
Eu calada o observo da rede;
Com o meu olhar que vagueia...
Presa em minha teia.
Sua paz me liberta,
Sua música me concerta,
Sua mansidão me desperta.
Leninisia Alencar
Ao ouvir o som, sinto vontade
De voltar a ser menino.
Ele têm os olhos fechados
E um aspecto sereno:
Que torna o ambiente ameno.
Esta preso ao quadro na parede,
Eu calada o observo da rede;
Com o meu olhar que vagueia...
Presa em minha teia.
Sua paz me liberta,
Sua música me concerta,
Sua mansidão me desperta.
Leninisia Alencar
quarta-feira, 21 de agosto de 2013
Anoitecer de inverno
Boa noite! Noite boa.
Noite escura, noite fria;
Muito vento e garoa
E a rua tão vazia...
Céu cinzento, espessas nuvens:
Com o rosado do Sol
Que nem apareceu esse dia!
Leninisia Alencar
Noite escura, noite fria;
Muito vento e garoa
E a rua tão vazia...
Céu cinzento, espessas nuvens:
Com o rosado do Sol
Que nem apareceu esse dia!
Leninisia Alencar
terça-feira, 13 de agosto de 2013
Apreço
Não tenho seu endereço,
Mas é alguém que conheço
E também desconheço!
Nunca irei visita-lo,
Desconheço o se halo
Jamais saberei, aonde encontra-lo...
Aonde será sua casa?
Onde dobras a asa.
Tantas conversas...
E sempre dispersas!
Em toda relação,
Um fim não se descarta;
Por isso deixo esta carta
Antes que eu parta.
Leninisia Alencar
Mas é alguém que conheço
E também desconheço!
Nunca irei visita-lo,
Desconheço o se halo
Jamais saberei, aonde encontra-lo...
Aonde será sua casa?
Onde dobras a asa.
Tantas conversas...
E sempre dispersas!
Em toda relação,
Um fim não se descarta;
Por isso deixo esta carta
Antes que eu parta.
Leninisia Alencar
sábado, 10 de agosto de 2013
Precipício
Cair no vazio,
Se tornar ser vadio
É estar por um fio...
Isso da arrepio!
Se acaso acontecer,
O melhor a fazer
É dar um rodopio
Ou não dar nem um pio!...
Leninisia Alencar
Se tornar ser vadio
É estar por um fio...
Isso da arrepio!
Se acaso acontecer,
O melhor a fazer
É dar um rodopio
Ou não dar nem um pio!...
Leninisia Alencar
sexta-feira, 9 de agosto de 2013
Meditação
O perfume do incenso
Me desperta o bom senso
De não dizer o que penso
Quando estou tenso...
Então repenso
À modo intenso
Pra tornar leve
O que esta denso...
Leninisia Alencar
Me desperta o bom senso
De não dizer o que penso
Quando estou tenso...
Então repenso
À modo intenso
Pra tornar leve
O que esta denso...
Leninisia Alencar
segunda-feira, 29 de julho de 2013
Agora é José!
José é alegria
A todos da bom dia!
Ele nos contagia
Com a sua simpatia.
Caminha na calçada
Divagando num andar lento...
A tudo e a todos, está atento.
Como é bom encontra-lo
Receber seu sorriso
E o seu gentil cumprimento!
Com sua bengala elegante
La vai o caminhante
Parando a todo instante
Pra sorrir pro visitante.
Obrigada José
Por nos ensinar
Como é que se faz
Que somos todos capaz
De sermos felizes
E vivermos em paz...
Leninisia Alencar
(Adoro esse meu vizinho.)
A todos da bom dia!
Ele nos contagia
Com a sua simpatia.
Caminha na calçada
Divagando num andar lento...
A tudo e a todos, está atento.
Como é bom encontra-lo
Receber seu sorriso
E o seu gentil cumprimento!
Com sua bengala elegante
La vai o caminhante
Parando a todo instante
Pra sorrir pro visitante.
Obrigada José
Por nos ensinar
Como é que se faz
Que somos todos capaz
De sermos felizes
E vivermos em paz...
Leninisia Alencar
(Adoro esse meu vizinho.)
Genuinamente Vira-Lata
Sapatilha gosta de ficar na sua,
Por isso, decidiu morar na rua.
Sapatilha não quer saber de dono.
Quando cisma, para, deita
E dorme seu tranquilo sono.
Mas apesar,
De não querer domínio.
Decidiu morar
Em frente um condomínio!
Não fica sem carinho,
Sem água e sem comida.
Mesmo tendo escolhido
Viver de forma tão atrevida;
Pode-se dizer que, é um cão
Que leva uma boa vida!
Ele é um cachorro independente.
Não lhe interessa
fazer parte de uma matilha!
Sossegado, magricela e todo preto.
Da meia volta... volta e meia...
Num vai e vem pela trilha.
Com suas patas brancas,
Parecendo estar de meias.
Assim vadeia e vagueia...
Sapatilha.
Leninisia Alencar
Por isso, decidiu morar na rua.
Sapatilha não quer saber de dono.
Quando cisma, para, deita
E dorme seu tranquilo sono.
Mas apesar,
De não querer domínio.
Decidiu morar
Em frente um condomínio!
Não fica sem carinho,
Sem água e sem comida.
Mesmo tendo escolhido
Viver de forma tão atrevida;
Pode-se dizer que, é um cão
Que leva uma boa vida!
Ele é um cachorro independente.
Não lhe interessa
fazer parte de uma matilha!
Sossegado, magricela e todo preto.
Da meia volta... volta e meia...
Num vai e vem pela trilha.
Com suas patas brancas,
Parecendo estar de meias.
Assim vadeia e vagueia...
Sapatilha.
Leninisia Alencar
quinta-feira, 25 de julho de 2013
As quatro irmãs
Uma é saudades
A outra é solidão
Uma é lembranças
E a outra, pura emoção
Uma demora
A outra chora
Uma tudo implora
E a outra, não ignora
Uma é temperamento
A outra conhecimento
Uma é sentimento
E a outra, vê o momento
Uma já está de noite
A outra entardeceu
Uma é meio-dia
E a outra amanheceu
Leninisia Alencar
A outra é solidão
Uma é lembranças
E a outra, pura emoção
Uma demora
A outra chora
Uma tudo implora
E a outra, não ignora
Uma é temperamento
A outra conhecimento
Uma é sentimento
E a outra, vê o momento
Uma já está de noite
A outra entardeceu
Uma é meio-dia
E a outra amanheceu
Leninisia Alencar
domingo, 21 de julho de 2013
No teatro
Capucino, café
Água e quindim...
E muito se fala,
De repente se cala
E escreve a ideia
Diante de mim...
Me diz sobre um curso,
Num intenso discurso
Não entendo bulufas...
Pagamos a conta,
Comemos as trufas...
Seguimos o curso,
Num novo percurso:
Iremos pra sala;
Veremos a peça
Que logo começa!
Leninisia Alencar
Água e quindim...
E muito se fala,
De repente se cala
E escreve a ideia
Diante de mim...
Me diz sobre um curso,
Num intenso discurso
Não entendo bulufas...
Pagamos a conta,
Comemos as trufas...
Seguimos o curso,
Num novo percurso:
Iremos pra sala;
Veremos a peça
Que logo começa!
Leninisia Alencar
terça-feira, 16 de julho de 2013
Não posso!
Não vou ao fundo do poço
Temo o escuro do fosso
Vai que lá não haja nenhuma poça
E ainda dou de cara com uma fossa.
Nossa!
Isso é algo nosso,
Não há quem possa.
Melhor mesmo,
É curtir uma bossa...
Leninisia Alencar
Temo o escuro do fosso
Vai que lá não haja nenhuma poça
E ainda dou de cara com uma fossa.
Nossa!
Isso é algo nosso,
Não há quem possa.
Melhor mesmo,
É curtir uma bossa...
Leninisia Alencar
quinta-feira, 11 de julho de 2013
Loba má...
Para melhor te ouvir,
Como se estivesse ao vivo;
Aparelho auditivo!
Para melhor te enxergar,
De forma normal,
Lente multifocal.
Para melhor te sorrir,
Com um sorriso legal,
Prótese dental!
Para te não te deixar,
Antirretroviral!
Para não mostrar dor,
Muito melhoral!
Para suportar a solidão,
Um bom livro à mão!
Para tornar melhor o dia-a-dia.
Sempre uma boa dose de poesia...
Como se estivesse ao vivo;
Aparelho auditivo!
Para melhor te enxergar,
De forma normal,
Lente multifocal.
Para melhor te sorrir,
Com um sorriso legal,
Prótese dental!
Para te não te deixar,
Antirretroviral!
Para não mostrar dor,
Muito melhoral!
Para suportar a solidão,
Um bom livro à mão!
Para tornar melhor o dia-a-dia.
Sempre uma boa dose de poesia...
sexta-feira, 5 de julho de 2013
Cumplicidade
Imagine alguém apaixonado...
Multiplique isso por dois...
É mais completo
Que feijão com arroz!
Viva isto intensamente
Só nunca questione
O antes, o durante e o depois!
Isto serve para Maria e José
E também para àqueles
Multiplique isso por dois...
É mais completo
Que feijão com arroz!
Viva isto intensamente
Só nunca questione
O antes, o durante e o depois!
Isto serve para Maria e José
E também para àqueles
Que no amor têm fé!
Leninisia Alencar
" Para um amigo que está perdidamente apaixonado"
Leninisia Alencar
" Para um amigo que está perdidamente apaixonado"
quarta-feira, 3 de julho de 2013
PRELÚDIO DO READAPTADO
Não mexa no que é meu!
Será que não percebeu,
Que nada aqui é seu...
Apesar das demonstrações,
Não se ofendeu? Nada lhe doeu?!
Ou ainda não entendeu,
Que aqui você não passa
De alguém que já perdeu...
Não ofereça sua ajuda,
E nem nos peça!
Porque não nos interessa:
Vais ouvir um não depressa.
Não queira ser gentil,
Com quem não lhe sorriu.
Por favor, sem bom dia;
Dispensamos sua simpatia.
Ah, e por falar em atenção,
Pros diabos com sua educação...
Ficou claro nossa recepção?!...
Compreendeu agora?...
Ou será preciso dizer:
Vai embora! Foooora!!!
Leninisia Alencar
Será que não percebeu,
Que nada aqui é seu...
Apesar das demonstrações,
Não se ofendeu? Nada lhe doeu?!
Ou ainda não entendeu,
Que aqui você não passa
De alguém que já perdeu...
Não ofereça sua ajuda,
E nem nos peça!
Porque não nos interessa:
Vais ouvir um não depressa.
Não queira ser gentil,
Com quem não lhe sorriu.
Por favor, sem bom dia;
Dispensamos sua simpatia.
Ah, e por falar em atenção,
Pros diabos com sua educação...
Ficou claro nossa recepção?!...
Compreendeu agora?...
Ou será preciso dizer:
Vai embora! Foooora!!!
Leninisia Alencar
terça-feira, 2 de julho de 2013
Fernando Pessoa
Há um tempo em que é preciso
abandonar nossas roupas usadas...
Que já têm a forma do nosso corpo...
Esquecer nossos caminhos que nos
levam sempre aos mesmos lugares...
É o tempo da travessia...
E se não ousarmos fazê-la...
Teremos ficados para sempre
À margem de nós mesmos...
FERNANDO PESSOA
abandonar nossas roupas usadas...
Que já têm a forma do nosso corpo...
Esquecer nossos caminhos que nos
levam sempre aos mesmos lugares...
É o tempo da travessia...
E se não ousarmos fazê-la...
Teremos ficados para sempre
À margem de nós mesmos...
FERNANDO PESSOA
domingo, 30 de junho de 2013
Peripécias do vento
O vento ventava
Tudo voava e esvoaçava
Varreu a rua vazia
Vaiou a brisa,
E a chamou de vadia!
Ela revidou,
Estava feito a ventania!
Esvoaçaram-se pelas janelas,
Quebraram vasos,
Arrebentaram as vidraças,
Arrancaram as árvores
Apagaram velas,
Voaram as tigelas;
Vingavam-se, atirando panelas...
Vingavam-se, atirando panelas...
Vixe Maria!!!
Agora o vento se divertia...
Levantou o véu da noiva
Que vaidosa, ficou raivosa,
Fez voar a vassoura
Da velha viúva Val;
Que veio voando ver o varal
Esta nervosa, xingou o vendaval
Foi vaiada de novo e ainda levou ovo!...
Vinha vindo uma tempestade,
Cheia de poder e vaidade.
Quando o vento a viu...
Virou um furacão!
Voou para cima dela,
Fez barulho de trovão:
Viu-se no céu um clarão.
Voou para cima dela,
Fez barulho de trovão:
Viu-se no céu um clarão.
...Vieram as diversidades,
Vararam noite adentro,
Viraram uma calamidade...
Tá duvidando?
Venha ver se não é verdade
Veja como ficou a cidade!...
sábado, 29 de junho de 2013
Cris...
Um nome que diz,
Um bem que se quis,
Um sorriso feliz.
Uma presença querida,
Uma ausência sentida.
Seu calmo semblante
Levarei saudades,
Da paz que traz
Seu olhar tão brilhante...
Leninisia Alencar
(Para a coordenadora do EPG Benedito Vicente de Oliveira)
"Obrigada por todo carinho, atenção e respeito com que me tratou"
Um bem que se quis,
Um sorriso feliz.
Uma presença querida,
Uma ausência sentida.
Seu calmo semblante
Levarei saudades,
Da paz que traz
Seu olhar tão brilhante...
Leninisia Alencar
(Para a coordenadora do EPG Benedito Vicente de Oliveira)
"Obrigada por todo carinho, atenção e respeito com que me tratou"
Horas&Bolas...
No trabalho,
Tem gente com preguiça,
Que fica enchendo linguiça!
Tem gente que enrola,
E enche bola na escola!
Uns com ares de doutor,
Disfarçados de trabalhador
Em frente ao computador...
Leninisia Alencar
Tem gente com preguiça,
Que fica enchendo linguiça!
Tem gente que enrola,
E enche bola na escola!
Uns com ares de doutor,
Disfarçados de trabalhador
Em frente ao computador...
Leninisia Alencar
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