Esse é um conto,
Escrito de ponto-a-ponto.
É sobre uma fada, de nome Elizabete
Que certa vez, resolveu uma história contar...
E com a destreza que lhe compete,
Um teatro ela quis montar!
E sabem por quê?
Queria ver fora do livro,
Todos as personagens
Então, os convocou,
Mandando a seguinte mensagem:
"Quem quiser participar
da peça,
Tem que ensaiar
a beça,
Para fazer uma
boa imagem!"
É... Ela era mesmo muito exigente.
Pois gostaria de mostrar a história
De um modo bem diferente.
Queria que os seres fantásticos
Fossem vistos por toda à gente!
E pra que tudo ficasse perfeito
E bem bonito,
Sabe quem foi convidado para ajuda-la?
Nada mais, nada menos
Do que a turma do Benedito!
Então, minha gente
Mãos a obra!
Entrou em cena, entre outras coisas,
A agulha, a tesoura, a cola e muito papel
Que resultou logo de início,
Em dois belos chapéus.
Confeccionados pela
bela jovem
De cabelos cor de mel.
Logo veio a Bruxa pra pegar o seu,
Já olhando de soslaio e toda vaidosa
Com muita inveja das lindas penas
Da Coruja graciosa...
Da máquina de costura,
Saiu uma linda roupa verde
Pra vestir o Duende
Também verde saiu uma Cobra
Se enrolando toda de ciúmes e mau humor
" Se é que alguém me entende",
( Na verdade, só ela queria ter essa cor)
Em seguida, veio o rabo
Do poderoso Dragão:
Querendo disputar forças,
Com o bravo Tubarão
Mas o rei da danação,
Era o tal do Babuíno
Que se juntou com os Fantasmas,
Pra fazer suas travessuras
E bagunçar feito menino:
Se embrenhou por entre as árvores
E foi parar bem num atalho
Tropeçando no Unicórnio
Que fugia do Espantalho:
Este zangado reclamava,
Pelo seu chapéu de palha
Que ficou todo furado
Por aquele que o emprestou,
Usando sem nenhum cuidado
E devolvendo igual uma tralha!
Nessa correria toda,
Alguém pisou no dedão do Lobo mau
Que de tão furioso ficou ruivo
E soltou um tremendo uivo:
-Uuuuuuaaaaaaaaaaaaaauuuuuuuuuu!!!
Ele muito nervoso,
Ainda quis puxar briga!
Para acalmar os ânimos,
A turma disse não gostar de intriga.
Mas... quando parecia que estava tudo bem,
Passou uma Abelha e uma Borboleta
Que formavam uma dupla de espoletas
Voando bem alto, e de lá gritaram:
- Hei! Seu cara de joelho!
-Vai procurar a vovozinha
E achar a Chapeuzinho vermelho
-Aquela chata que só sabe comer docinhos
E nunca sai da frente do espelho!
O Lobo-mau muito irado,
Perguntou:
-Quem disse isso?
-Tão querendo mais enguiço?!
E nisso...
Apareceu o Pirata malvado,
Já apontando para o lado
Onde dormia o Gato sossegado
Perto do Sapo espantado.
Um deu um pulo
E outro um salto
E juntos gritaram bem alto:
-Ah, não foi a gente não!
-Foi alguém da multidão!
Minha gente,
Disso gerou tamanha discussão
Daquelas,
Onde todos querem ter razão!
Parecia não haver solução
Que confusão!
As Crianças que entravam
E saiam, se divertiam
Com toda a algazarra
E muito riam
Vendo aquela farra
Foi neste momento,
Que a moça que cortava, colava,
Fazia máscaras, crochê e bordava!
Levantou-se, e disse, com sua voz
Macia, suave, delicada e baixa:
-Vou dobrar essas fantasias,
Colocar nos sacos
E guardar tudo na caixa!
-Ah! E daí só sairão
No dia da apresentação!
E foi tudo organizado
Na maior arrumação
Ficou uma perfeição
Aiiii... Que sossego bom...
Leninisia Alencar
(A professora da EPG Benedito Vicente de Oliveira, Elizabete Ferreira do 1º ano A, teve a iniciativa de montar uma peça teatral com seu alunos a partir do livro: Bruxa, bruxa venha à minha festa, de Arden Druce e com ilustrações de Pat Ludlow.
O professor de inglês, Douglas Oliveira de Paula, achou que seria legal apresentar a peça no mesmo idioma, por se tratar da origem da história e dos autores.
E assim foi feito e foi um sucesso.
Apoio a iniciativa
Gestão: Mônica Pinheiro dos Santos, diretora
Cristiane Furini Borba e
Vania Madeira, coordenadoras
Equipe de produção e confecção:
Professora Elizabete Ferreira
Professor Douglas Oliveira de Paula
Marlene Gomes
Tháis Romano
Vania Madeira
Cristiane Furini Borba
Leninisia Alencar
Sobre a autora
"Leninisia Alencar é agente escolar na rede pública da prefeitura de Guarulhos. Sempre gostou de escrever sobre os fatos e as coisas simples da vida. Mas, foi quando passou a trabalhar nas Escolas de Educação Infantil, que descobriu um universo infinito de possibilidades para sua imaginação.
Sua inspiração vem do dia-a-dia. É do cotidiano que saem os poemas, os versos, as poesias e as histórias.
Email aydan1000@gmail.com
sábado, 26 de setembro de 2015
segunda-feira, 7 de setembro de 2015
Na contra mão
Hoje, não vou tomar nenhum remédio!
Não quero saber se vou ter crise de euforia
Ou se vou morrer de tédio!
Hoje, não vou fazer nenhuma oração!
Não pensar se serei condenada
Ou se terei salvação!
Hoje, quero ter o direito de me sentir triste,
De chorar de saudade e fazer cara feia!
E discordar de um sistema que insiste
Que devo ser alegre feito um bobo-da-corte
E ser sempre bela como uma sereia!
Hoje, quero contar minha própria história
Quero falar da minha dor
Não me preocupar se vou ter vitória
E assumir o meu mal humor
Admitir todo o meu cansaço,
Gritar bem alto que me falta um pedaço!
Hoje, não quero saber
De presente, passado ou futuro;
Me libertar dessa referência que me intriga
Quebrar o elo que me prende e me obriga
A viver esse tempo tão escuro!
Hoje, quero viver simplesmente
Aquilo que eu sou em essência,
Escancarar as lacunas
Onde se esconde minha indecência
Mostrar falhas, defeitos e erros
Encarar todos os meus medos
Perseguir incertezas, idolatrar dúvidas
E expor de vez, que eu tenho segredos!
Hoje, quero liberar os meus sentidos,
Olhar para o horizonte perdido
Ouvir uma voz sussurrar nos meus ouvidos:
Que chegou a hora de por em prática,
Tudo aquilo que ainda não foi vivido!
Leninisia Alencar
Não quero saber se vou ter crise de euforia
Ou se vou morrer de tédio!
Hoje, não vou fazer nenhuma oração!
Não pensar se serei condenada
Ou se terei salvação!
Hoje, quero ter o direito de me sentir triste,
De chorar de saudade e fazer cara feia!
E discordar de um sistema que insiste
Que devo ser alegre feito um bobo-da-corte
E ser sempre bela como uma sereia!
Hoje, quero contar minha própria história
Quero falar da minha dor
Não me preocupar se vou ter vitória
E assumir o meu mal humor
Admitir todo o meu cansaço,
Gritar bem alto que me falta um pedaço!
Hoje, não quero saber
De presente, passado ou futuro;
Me libertar dessa referência que me intriga
Quebrar o elo que me prende e me obriga
A viver esse tempo tão escuro!
Hoje, quero viver simplesmente
Aquilo que eu sou em essência,
Escancarar as lacunas
Onde se esconde minha indecência
Mostrar falhas, defeitos e erros
Encarar todos os meus medos
Perseguir incertezas, idolatrar dúvidas
E expor de vez, que eu tenho segredos!
Hoje, quero liberar os meus sentidos,
Olhar para o horizonte perdido
Ouvir uma voz sussurrar nos meus ouvidos:
Que chegou a hora de por em prática,
Tudo aquilo que ainda não foi vivido!
Leninisia Alencar
sexta-feira, 4 de setembro de 2015
Depoimento sobre inclusão
Depoimento sobre inclusão.
Relatório do Caso Mateus
Junho de 2010, eu trabalhava na Secretaria da Educação, "D E E"
Um dia, a chefe do departamento me chamou, e disse que eu seria enviada à uma escola da periferia para cuidar de uma criança especial, e que se tratava de um caso muito grave. Me passou alguns pormenores, dentre eles, que o caso era acompanhado pelo Conselho tutelar em parceria com a escola, tendo inclusive o monitoramento à família.
Eu a questionei, perguntando: baseada em que você acha que eu posso ajudar nesta causa?
E ela me respondeu, na a sua experiência de vida! É o que eu tenho na mão pra mandar pra lá, é pegar ou largar! Me desejou boa sorte, e lá fui eu.
Quando cheguei na escola, a criança ainda não a frequentava, apesar de já estar matriculada, pois só poderia vir aquando tivesse um cuidador.
Conheci a direção que me colocou a par de toda a situação.
"Posteriormente essa diretora me confessou que quando me viu, pensou consigo: ( Mas não é possível, que além de me receber um caso grave de inclusão, ainda me contemplam com uma agente escolar velha e surda pra cuidadora!)"
Enfim, chegou o Mateus...
Quando eu o olhei, percebi que, aquilo que me disseram se tratar de um caso grave, era na verdade, muito, mas muito mais grave do que se poderia imaginar.
Ele tinha 8 anos, tamanho de 3, e havia começado a andar recentemente, e o fazia com muita dificuldade, isto é, era necessário segura-lo pelas mãos o tempo todo, caso contrário, ele cairia, pois não tinha equilíbrio, direção e força suficiente para caminhar sozinho.
Não falava, chorava o tempo todo e gritava muito. Era inquieto, agitado e se debatia descontroladamente "Só se acalmava no colo ouvindo canções de ninar" Ah, e tinha que ser em pé!
Tinha feridas pelo corpo todo, inclusive na cabeça: daquelas que escorrem e cheiram mal, e devido a imunidade baixa, estava constantemente gripado, com febre e o nariz sempre escorrendo. Babava muito, e também sofria de uma diarreia crônica, que tinha dias de não haver fraldas e roupas suficientes!
Era epilético, e portava um certo grau de Altismo. Reagia agressivamente com mordidas fortes quando se sentia contrariado. Não tinha controle nas mãos e jogava no chão tudo que era colocado à sua frente.
Chegada a sala de aula
As crianças foram avisadas das limitações e condições do Mateus, elas reagiram com naturalidade e o receberam com muito carinho e boa vontade. Todos procuravam agrada-lo, acaricia-lo, ofereciam todo tipo de ajuda e brincavam muito com ele.
"Eu ficava com ele no fundo da sala, num cercadinho improvisado. Ele não tinha condições de ficar sentado carteira como as outras crianças: seria perigoso no seu caso!"
A maior resistência veio dos adultos, que muitas vezes ao olha-lo diziam, credo, ninguém merece ter uma coisa dessa na sua sala! Por vezes me falavam: Dna Leni, dá uns tapas neste moleque, quero ver se ele não fica quieto!..
Na convivência do dia-a.dia
Quando a professora dele faltava, na hora de distribuir os alunos, não raro se ouvia:
ah, não venha com isso pra cá! Por favor, não me entra com isso aqui! Eu não quero isso na minha sala! Ai, sai com isso daqui! Era muito triste....
Diante de tudo isto, eu vi que para cuidar bem dele e protegê-lo, só me restava um caminho, fazer de conta que ele era meu filho; e assim eu o fiz...
....Passaram-se seis meses...
E dentro de suas limitações, e nas condições da escola, o menino Mateus consegui se desenvolver e atingir um certo grau de aprendizado
Passou a olhar nos olhos, a sorrir, atendia quando chamavam o seu nome, e gostava de brincar de roda "Que aliás, foi sua primeira brincadeira". Seu maior encantamento era ver as crianças brincando, fazendo piruetas, virando estrela, dando cambalhotas e correndo. Vibrava de alegria com o futebol; amava a bola e o gol. Foi assim que criou e adquiriu equilíbrio, começou a andar melhor: ficou mais hígido!
Descobriu que podia pular: quando eu ia troca-lo, pulava sem parar e ria de felicidade.Tentava correr, subia os degraus do palco,
"Que era o lugar aonde eu permanecia com ele a maior parte do tempo."
Aprendeu a subir nas cadeiras, nas mesas e também gostava de abrir as torneiras, pois como toda criança, adorava brincar na água.
Se alimentava muito bem: Tive a felicidade de ver a primeira vez que ele pegou na colher e tentou por a comida na boca.
Também tive a felicidade de vê-lo balbuciar a sua primeira palavra:
"Um dia, de repente quando estava sentada no palco com ele no colo, o professor de educação física se aproximou e ficou de costas com a bola no braço, ele apontou com a mão e disse: boba!
Sabia da hora de ir embora, ficava contente porque gostava de andar de perua.
"Ao final do ano suas feridas desapareceram devido ele tomar sol todos os dias. Sua imunidade aumentou, criando assim, mais resistência no organismo e como consequência melhorando o quadro de saúde."
A cada descoberta, a cada melhora, a comemoração era geral.
A escola toda, como também toda a comunidade, vibravam com progresso do Mateus.
"Era como se fosse uma plateia torcendo a cada dia pelo seu sucesso"
Bom, como eu resumi tudo isso?
Em uma canção de ninar que eu fiz para ele, baseada em seu próprio desenvolvimento, e na rotina diária dele na escola e das horas que passamos juntos.
A música chama-se Canção para Mateus
Relatório do Caso Mateus
Junho de 2010, eu trabalhava na Secretaria da Educação, "D E E"
Um dia, a chefe do departamento me chamou, e disse que eu seria enviada à uma escola da periferia para cuidar de uma criança especial, e que se tratava de um caso muito grave. Me passou alguns pormenores, dentre eles, que o caso era acompanhado pelo Conselho tutelar em parceria com a escola, tendo inclusive o monitoramento à família.
Eu a questionei, perguntando: baseada em que você acha que eu posso ajudar nesta causa?
E ela me respondeu, na a sua experiência de vida! É o que eu tenho na mão pra mandar pra lá, é pegar ou largar! Me desejou boa sorte, e lá fui eu.
Quando cheguei na escola, a criança ainda não a frequentava, apesar de já estar matriculada, pois só poderia vir aquando tivesse um cuidador.
Conheci a direção que me colocou a par de toda a situação.
"Posteriormente essa diretora me confessou que quando me viu, pensou consigo: ( Mas não é possível, que além de me receber um caso grave de inclusão, ainda me contemplam com uma agente escolar velha e surda pra cuidadora!)"
Enfim, chegou o Mateus...
Quando eu o olhei, percebi que, aquilo que me disseram se tratar de um caso grave, era na verdade, muito, mas muito mais grave do que se poderia imaginar.
Ele tinha 8 anos, tamanho de 3, e havia começado a andar recentemente, e o fazia com muita dificuldade, isto é, era necessário segura-lo pelas mãos o tempo todo, caso contrário, ele cairia, pois não tinha equilíbrio, direção e força suficiente para caminhar sozinho.
Não falava, chorava o tempo todo e gritava muito. Era inquieto, agitado e se debatia descontroladamente "Só se acalmava no colo ouvindo canções de ninar" Ah, e tinha que ser em pé!
Tinha feridas pelo corpo todo, inclusive na cabeça: daquelas que escorrem e cheiram mal, e devido a imunidade baixa, estava constantemente gripado, com febre e o nariz sempre escorrendo. Babava muito, e também sofria de uma diarreia crônica, que tinha dias de não haver fraldas e roupas suficientes!
Era epilético, e portava um certo grau de Altismo. Reagia agressivamente com mordidas fortes quando se sentia contrariado. Não tinha controle nas mãos e jogava no chão tudo que era colocado à sua frente.
Chegada a sala de aula
As crianças foram avisadas das limitações e condições do Mateus, elas reagiram com naturalidade e o receberam com muito carinho e boa vontade. Todos procuravam agrada-lo, acaricia-lo, ofereciam todo tipo de ajuda e brincavam muito com ele.
"Eu ficava com ele no fundo da sala, num cercadinho improvisado. Ele não tinha condições de ficar sentado carteira como as outras crianças: seria perigoso no seu caso!"
A maior resistência veio dos adultos, que muitas vezes ao olha-lo diziam, credo, ninguém merece ter uma coisa dessa na sua sala! Por vezes me falavam: Dna Leni, dá uns tapas neste moleque, quero ver se ele não fica quieto!..
Na convivência do dia-a.dia
Quando a professora dele faltava, na hora de distribuir os alunos, não raro se ouvia:
ah, não venha com isso pra cá! Por favor, não me entra com isso aqui! Eu não quero isso na minha sala! Ai, sai com isso daqui! Era muito triste....
Diante de tudo isto, eu vi que para cuidar bem dele e protegê-lo, só me restava um caminho, fazer de conta que ele era meu filho; e assim eu o fiz...
....Passaram-se seis meses...
E dentro de suas limitações, e nas condições da escola, o menino Mateus consegui se desenvolver e atingir um certo grau de aprendizado
Passou a olhar nos olhos, a sorrir, atendia quando chamavam o seu nome, e gostava de brincar de roda "Que aliás, foi sua primeira brincadeira". Seu maior encantamento era ver as crianças brincando, fazendo piruetas, virando estrela, dando cambalhotas e correndo. Vibrava de alegria com o futebol; amava a bola e o gol. Foi assim que criou e adquiriu equilíbrio, começou a andar melhor: ficou mais hígido!
Descobriu que podia pular: quando eu ia troca-lo, pulava sem parar e ria de felicidade.Tentava correr, subia os degraus do palco,
"Que era o lugar aonde eu permanecia com ele a maior parte do tempo."
Aprendeu a subir nas cadeiras, nas mesas e também gostava de abrir as torneiras, pois como toda criança, adorava brincar na água.
Se alimentava muito bem: Tive a felicidade de ver a primeira vez que ele pegou na colher e tentou por a comida na boca.
Também tive a felicidade de vê-lo balbuciar a sua primeira palavra:
"Um dia, de repente quando estava sentada no palco com ele no colo, o professor de educação física se aproximou e ficou de costas com a bola no braço, ele apontou com a mão e disse: boba!
Sabia da hora de ir embora, ficava contente porque gostava de andar de perua.
"Ao final do ano suas feridas desapareceram devido ele tomar sol todos os dias. Sua imunidade aumentou, criando assim, mais resistência no organismo e como consequência melhorando o quadro de saúde."
A cada descoberta, a cada melhora, a comemoração era geral.
A escola toda, como também toda a comunidade, vibravam com progresso do Mateus.
"Era como se fosse uma plateia torcendo a cada dia pelo seu sucesso"
Bom, como eu resumi tudo isso?
Em uma canção de ninar que eu fiz para ele, baseada em seu próprio desenvolvimento, e na rotina diária dele na escola e das horas que passamos juntos.
A música chama-se Canção para Mateus
terça-feira, 1 de setembro de 2015
Benedito e suas lendas... "Mês do folclore; 2015"
A lenda da sereia Medonha
Era uma vez uma sereia
Que tinha uma cara muito feia
Com um enorme rabo prateado
que lembrava uma baleia
Os seus braços eram finos,
sua barriga estufada,
tão redonda e esquisita
que parecia uma almofada
Os seus olhos eram medonhos!
Coisa que só se vê em sonhos...
Uma cabeça bem estranha
com cabelos espalhados,
sobre um rosto ovalado
Quem olhava de repente,
ficava bem espantado!
...Um velho saci que vivia
numa mata ao lado,
quando a viu,
levou um baita susto!
Que ficou todo arrepiado...
Ele ficou tão apavorado,
que tomou uma decisão:
Invocou um redemoinho,
e ficou bem pequenininho
Aproveitou a força dos raios,
e sumiu bem rapidinho!
Também moravam no mesmo mar
um peixe, uma tartaruga
e uma estrela do mar
Que de tão amedrontados,
resolveram fazer as malas
e fugiram pra outro lugar!!!
Leninisia Alencar
Era uma vez uma sereia
Que tinha uma cara muito feia
Com um enorme rabo prateado
que lembrava uma baleia
Os seus braços eram finos,
sua barriga estufada,
tão redonda e esquisita
que parecia uma almofada
Os seus olhos eram medonhos!
Coisa que só se vê em sonhos...
Uma cabeça bem estranha
com cabelos espalhados,
sobre um rosto ovalado
Quem olhava de repente,
ficava bem espantado!
...Um velho saci que vivia
numa mata ao lado,
quando a viu,
levou um baita susto!
Que ficou todo arrepiado...
Ele ficou tão apavorado,
que tomou uma decisão:
Invocou um redemoinho,
e ficou bem pequenininho
Aproveitou a força dos raios,
e sumiu bem rapidinho!
Também moravam no mesmo mar
um peixe, uma tartaruga
e uma estrela do mar
Que de tão amedrontados,
resolveram fazer as malas
e fugiram pra outro lugar!!!
Leninisia Alencar
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