sábado, 26 de setembro de 2015

Ateliê do Benedito, onde coisas acontecem

Esse é um conto,
Escrito de ponto-a-ponto.
É sobre uma fada, de nome Elizabete
Que certa vez, resolveu uma história contar...

E com a destreza que lhe compete,
Um teatro ela quis montar!
E sabem por quê?

Queria ver fora do livro, 
Todos as personagens
Então, os convocou,
Mandando a seguinte mensagem:

"Quem quiser participar 
da peça,
Tem que ensaiar
 a beça,
Para fazer uma
 boa imagem!"

É... Ela era mesmo  muito exigente.

Pois gostaria de mostrar a história
De um modo bem diferente.
Queria que os seres fantásticos
Fossem vistos por toda à gente!

E pra que tudo ficasse perfeito

E bem bonito,
Sabe quem foi convidado para ajuda-la?
Nada mais, nada menos
Do que a turma do Benedito!

Então, minha gente
Mãos a obra!

Entrou em cena, entre outras coisas,
A agulha, a tesoura, a cola e muito papel
Que resultou logo de início,
 Em dois belos chapéus.
Confeccionados pela
 bela jovem 
De cabelos cor de mel.

Logo veio a Bruxa pra pegar o seu,

Já olhando de soslaio e toda vaidosa
Com muita inveja das lindas penas
Da  Coruja graciosa...

Da máquina de costura,

Saiu uma linda roupa verde
Pra vestir o Duende

Também verde saiu uma Cobra
Se enrolando toda de ciúmes e mau humor
" Se é que alguém me entende",
( Na verdade, só ela queria ter essa cor)

Em seguida, veio o rabo 

Do poderoso Dragão:
Querendo disputar forças,
Com o bravo Tubarão

Mas o rei da danação,
Era o tal do Babuíno
Que se juntou com os Fantasmas,
Pra fazer suas travessuras
E bagunçar feito menino:

Se embrenhou por entre as árvores

E foi parar bem num atalho
Tropeçando no Unicórnio
 Que fugia do Espantalho: 

Este zangado reclamava,
Pelo seu chapéu de palha
Que ficou todo furado
Por aquele que o emprestou,
Usando sem nenhum cuidado
E devolvendo igual uma tralha!

Nessa correria toda,

Alguém pisou no dedão do Lobo mau
Que de tão furioso ficou ruivo
E soltou um tremendo uivo:
-Uuuuuuaaaaaaaaaaaaaauuuuuuuuuu!!!

Ele muito nervoso,
Ainda quis puxar briga!
Para acalmar os ânimos,
A turma disse não gostar de intriga.

Mas... quando parecia que estava tudo bem,
Passou uma Abelha e uma Borboleta
Que formavam uma dupla de espoletas
Voando bem alto, e de lá gritaram:

- Hei! Seu cara de joelho!
-Vai procurar a vovozinha
E achar a Chapeuzinho vermelho
-Aquela chata que só sabe comer docinhos
E nunca sai da frente do espelho!

O Lobo-mau muito irado,
Perguntou:
 -Quem disse isso?
-Tão querendo mais enguiço?!
 E nisso...

Apareceu o Pirata malvado,
Já  apontando para o lado 
Onde dormia o Gato sossegado
Perto do Sapo espantado. 

Um deu um pulo
E outro um salto
E juntos gritaram bem alto:
-Ah, não foi a gente não!
-Foi alguém da multidão!

Minha gente,
Disso gerou tamanha discussão
Daquelas, 
Onde todos querem ter razão!
Parecia não haver solução
Que confusão!

As Crianças que entravam
 E saiam, se divertiam 
 Com toda a algazarra
E muito riam
Vendo aquela farra 

Foi neste momento,
Que a moça que cortava, colava,
Fazia máscaras, crochê e bordava!
Levantou-se, e disse, com sua voz 
Macia, suave, delicada e baixa:
-Vou dobrar essas fantasias,
Colocar nos sacos 
E guardar tudo na caixa!

-Ah! E daí só sairão

No dia da apresentação!
E foi tudo organizado
Na maior arrumação
Ficou uma perfeição
Aiiii... Que sossego bom...

Leninisia Alencar

(A professora da EPG Benedito Vicente de Oliveira, Elizabete Ferreira do 1º ano A, teve a iniciativa de montar uma peça teatral com seu alunos a partir do livro: Bruxa, bruxa venha à minha festa,  de Arden Druce e com ilustrações de Pat Ludlow.

O professor de inglês, Douglas Oliveira de Paula, achou que seria legal apresentar a peça no mesmo idioma, por se tratar da origem da história e dos autores. 
E assim foi feito e foi um sucesso. 

Apoio a iniciativa
Gestão: Mônica Pinheiro dos Santos, diretora
Cristiane Furini Borba e 
Vania Madeira, coordenadoras

Equipe de produção e confecção:
Professora Elizabete Ferreira
Professor Douglas Oliveira de Paula
Marlene Gomes
Tháis Romano
Vania Madeira
Cristiane Furini Borba
Leninisia Alencar

Sobre a autora
"Leninisia Alencar é agente escolar na rede pública da prefeitura de Guarulhos. Sempre gostou de escrever sobre os fatos e as coisas simples da vida. Mas, foi quando passou a trabalhar nas Escolas  de  Educação Infantil, que descobriu um universo infinito de possibilidades para sua imaginação.
Sua inspiração vem do dia-a-dia. É do cotidiano que saem os poemas, os versos, as poesias e as histórias.

Email aydan1000@gmail.com


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