Não é confiável
Sua firmeza,
É abalável
É tarja preta
Fala sozinha,
Expressa às ideias
Fazendo careta
Gosta de andar nua
Tropeça e cai
No meio da rua
Esquece onde está
Pra onde vai,
De onde vem
Sabe que não está bem
Se atrapalha com hora,
Dia, mês e ano.
É a encarnação do engano!
Não sabe aonde estão as coisas
Leninisia Alencar
Não lembra se pagou as contas,
Se tomou os remédios...
Qualquer hora, entra pelo cano!
Às vezes, é tão estranho...
Não quer tomar banho!
Vive olhando pro céu
Sonhando com as asas
Quer andar pelo mundo
Como dentro de casa
Imagina que a liberdade
Seja um imenso quintal
Sem portão e sem grade,
Se tomou os remédios...
Qualquer hora, entra pelo cano!
Às vezes, é tão estranho...
Não quer tomar banho!
Vive olhando pro céu
Sonhando com as asas
Quer andar pelo mundo
Como dentro de casa
Imagina que a liberdade
Seja um imenso quintal
Sem portão e sem grade,
E sem o perigo do mal...
Leninisia Alencar
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