Se esgueirava desengonçada
Pelo corredor inquieto
Num arrastar de lagarta cansada
Que acabara de cair do teto
Os pequenos a avistaram,
E bem de longe passaram
Sem nenhum toque se quer!
Mas ai veio um adulto,
E a empurrou com o pé!
Pobre taturana preta...
Fora levada ao jardim
Tarde demais, era o fim
Já não havia mais vida
Não mais será borboleta!
Leninisia Alencar
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